O Sr. Puntila e o seu criado Matti


Fui ao teatro, pois fui.
Cortesia da amiga Sandrine que me ofereceu o bilhete como prenda de aniversário.

Vi o Matti nu, mas nu integral...que categoria.

O teatro foi liquido. A água protagonizou a ardente, o fintas o Puntila e o Matti foi protagonizado pelo homem nu, mas nu integral...que categoria.

De que se trata o enredo?

Epáaaa...o Matti, na vinda da sauna, fica nu...assim meio...acidentalmente encenado. Nu, percebem?

Se na ida para a sauna ele passa por nós de toalhinha a tapar POUCO o rabiosque (que cena magnifica) e já nos deixou com algumas fissuras por vermos aquela barriga perfeita tão bem enquadrada no quadril...
...quando sai da sauna...a atenção é toda focada nele e no seu V tão bem desenhado...de toalhinha...a desejarmos que ela caia.

Cai, cai, cai,
Uiiiiii....eu fiz tanta força mental para que ela caísse que acho que o fintas percebeu e foi-lha arrancar (mais ou menos) e pumba...não caiu, mas arredou-se o suficiente...


Metro. É o que vos digo.
Não o comprimento da...πloca...que saltou e bailicou e embora o olhar estivesse fixo não deu para medir...

...O que eu quero dizer é que o senhor é metro sexual. Tinha tudo muito bem depiladinho. Foi bonito de se ver.

Ahhh, quanto ao teatro em si...pois...xa ver...gostei bastante da articulação do cenário...pois foi.

Momentos


Ontem, no final do dia, quando fui buscar o gajix a casa dos avós enfiei-o como sempre na cadeirinha e quando abalei comecei a minha conversa de rotina.

- Então como correu o teu dia...cão?
-(...) como é hábito ele nunca me responder logo...aguardei um bocadinho

- Vá conta lá!!! - insisti eu.

- ohhhh mãe?? Tu chamaste-me...tu chamaste-me cão!!!

- Eu? Não chamei nada. (respondi eu já a arreganhar a dentuça apercebendo-me que provavelmente foi o que fiz)

- Foi. Foi. Eu não sou o cão. - disse ele muito zangado.

- Não amor. (respondia eu às golfadas entre o riso e o tentar falar enquanto ele permanecia muito sério a olhar para mim) Eu não te chamei cão. Eu disse filho e tu é que percebeste fix (tentei eu baralhá-lo mas ele não se deixou enrolar).

- Eu não sou cão. - garantiu ele muito senhor do sua condição de humano e demasiado sério enquanto eu me desfazia a rir (tive que me calar para não ofende-lo mais).

Bejinhos mil


Foi um castigo para arrancarem beijos de mim.

Refiro-me a beijos ditos/falados e, agora com estas novas formas de comunicação, escritos.

Se não me engano muito, foi a minha irmã que me trabalhou nesse sentido...sempre que falava comigo ao telefone despedia-se com "beijinhos", acabei por lhe responder de volta "beijinhos".
"Arrancada" de mim (tinha eu 4 anos) quando se casou e depois mais tarde quando se mudou para outro país... os beijos físicos que já por si eram esporádicos acabaram por escassear.

E porque os progenitores, de si, nunca foram muito beijoqueiros, antes pelo contrário (hoje em dia, curiosamente até querem), e por causa de uma disciplina auto infligida, na tenra idade de aproximadamente 6 anos, estes terem sido cortados em relação à progenitora...a coisa quase desapareceu da minha vida.

Aos amigos... sim, mas pouco. Porque aos amigos que vemos todos os dias não andamos sempre a dar beijos...pelos menos eu não o fazia/faço...fez-se excepções aos amigos do género masculino...mas nada de muito abusador.


Hoje sou uma lambona. Lambona no sentido de oferece-los aos milhares.

Dependendo das comunicações que tenho diariamente é mil p'ra qui e mil p'ra li...mas só os escritos (e só para pessoas que me dizem algo). Aos falados retiro-lhes os mil e deixo só "beijinhos", mas o "S" implica vários..muitos.

...e aos físicos...esses...se pudesse estava sempre agarrada às bochechas do gajix.


Amanhã, sou eu que vou levar muitos: escritos, falados e dados nas minhas bochechas.

Amanhã é o meu dia de receber beijos. Mil.

Aqui há gato...

Por vezes chegamos a uma etapa em que a vida se resume em 2 simples perguntas...


1. Devo ter um cachorro...?


OU


2.Devo ter filhos?



Sem importar quanto parece que é difícil a nossa vida, devemos lembrar:


...que
sempre uma luz no final de um túnel.



lembre-se de agradecer sempre tudo...o bom e o ruim


obs: - Os gatos são sempre DRAMÁTICOS
!!


Você está rindo?
Que bom, pois essa era a ideia!
tenha um óptimo dia !


Subsidio de Natal


Ora...

....Não sei muito bem porque é que o subsidio de Natal não inclui o subsidio de refeição....

...afinal...


...no Natal...o objectivo não é fazermos... a CEIA?

:P

Simplesment Fantástico




Adoro este tipo de iniciativa. A ver vamos se o Aeroporto de Lisboa este ano consegue igualar :D


Vejam uma vez, duas ou três e DEPOIS ouçam só (sem ver as imagens) e conseguem apreciar a capacidade vocal na aproximação aos instrumentos. Espectacular. Realmente!!!

Ontem participei numa formação em primeiros socorros.
Duração estimada 6 horas. Duração real 4 horas porque 9 dos formandos, ao todo 10, foram fantásticos.

Foram de facto fantásticos e das 4 horas duas delas passámos a rir.

Infelizmente, eu comecei a rir-me primeiro e num dos momentos menos apropriados mas não consegui controlar a minha carolice.

A primeira coisa que a formadora nos pediu para dizer foi o nosso nome e se já tínhamos sido socorridos e/ou se socorremos alguém.

Um deles disse: Eu já socorri. Fiz reanimação.
A formadora perguntou: e que aconteceu?
Ao que ele respondeu: Morreu!

Ri-me loud and clear e levei logo uma cotovelada da minha comadre a avisar-me que não era caso para rir porque o rapaz tinha ficado traumatizado. Eu arrepiei mas julgam que me serviu de emenda? O tanas!!!!

Outro dos rapazes disse: Eu já socorri alguém mas...acabei por ser eu o socorrido!
Desculpem lá qualquer coisinha mas eu não contive a gargalhada...epá...não sei, foi a forma como foi dito...sei lá!


Mais tarde foi o que fizemos ao boneco. Hilariante. Estrafagámos o boneco todo com as massagens.

A primeira colega que agarrou no boneco e que devia de começar pelos procedimentos normais, ou seja, verificar se a vitima respirava...tapou-lhe logo o nariz....foi gargalhada geral. Depois foi a preocupação dela em ver as luzinhas (as duas verdes era sinal de boneco com possibilidade de sobrevivência as duas vermelhas era sinal de boneco morto) eu acho que ela conseguiu acender uma vermelha e outra verde (portanto era sinal de boneco indeciso entre a vida e a morte)

Quando foi a minha vez...comecei logo a massajar...nem perguntei ao boneco se ele me ouvia nem vi se ele respirava...depois da minha colega anterior eu tinha a certeza que o boneco já estava inconsciente...

...só que era suposto contarmos as massagens! Fiz umas tantas e parei e a formadora perguntou quantas fiz...sabia lá eu...aquilo cansa!!!

Depois foi um outro colega meu que fez as massagens de uma forma tão vigorosa que se fosse uma pessoa, a sério, partia-lhe as costelas e ainda lhe perfurava um pulmão...




Um fartote de boa disposição. Muito bom mesmo.

O Carnaval é quando o filho quer e a mãe ajuda!



Olá Padinha e Padinho

A minha mãe fez-me uma surpresa, este fim de semana, e desencantou um fato de homem aranha do meu armário que eu nem imaginava que lá estaria.

Eu estava farto de chateá-la porque desde que vejo VVD do homem aranha na TV nada me tira da cabeça que eu também não possa ser um herói aracnídeo... e queria porque queria a máscara do homem aranha.

Eu fiquei surpreso...mesmo de boca aberta...por ela vir, do meu quarto, com o fato na mão.

Claro que o vesti logo embora ela dissesse que era só par
a experimentar porque supostamente o fato era para ter sido usado no Carnaval passado.

A mãe disse que estava apertado mas eu senti-me tão bem mas tão bem dentro do fato que andei o fim de semana inteirinho com ele vestido, excepto à noite, que para mal dos meus pecados...e apesar da birra bem orquestrada..não consegui demovê-la de me pôr o pijama e a deixar-me ficar com o fato.

Ainda fiquei ofendido porque a mãe, que não tinha qualquer fato vestido, atirava mais vezes teias de aranha dos pulsos que eu.
Tive que lhe pôr um travão com a minha técnica preferida: beicinho esticado, lágrima a formar-se nos olhos e dizer que quem atirava teias era eu com a vozinha a tremelicar. Resultou. Resulta sempre. Quase sempre.

O pior de estar dentro do fato do homem aranha foi ter que fazer o numero 1 e 2. Era difícil. Tive que despir e vestir o fato várias vezes com a ajuda da mãe que aproveitava sempre para atirar mais umas teias enquanto eu estava ocupado. Já me estava a passar.

Infelizmente o fato ao longo dos dois dias foi-se descosendo e sabendo eu a habilidade que a mãe tem para voltar a coser...uiiiiiiiiiii...tenho receio que o fim do fato seja no lixo.

Cá vão as provas em anexo.

Beijo pa padinha e abraço ao padinho.

Gajix

Body Painting


Hoje fiz Body painting caseiro...

Calma. Não andei a envinagrar-me nem a besuntar-me num dentinho de alho. Não.

Andei a pintar o meu quarto...melhor...andei a pintar o tecto do meu quarto.

Com o rolo na mão quando comecei a mexer-me fiquei com tanto calor que tirei tudo excepto cuequinha e óculos de pintura...tudo o resto foi p'ra escambau...que é como quem diz...ficou amarfanhado a um canto (e mais tarde seguiu para a tulha).

Quando acabei...estava branca (cor da tinta), com o corpo todo coberto de bolinhas, bolas e bolonas (nada que o meu sapo não tirasse, na boínha - sim, este (ao contrário do alho) foi esfregado consistentemente em mim e nem coaxou).

De referir ainda que as plantas do pés, apesar de assentes no chão e sobretudo por isso, também não escaparam.
Digamos que além de ser desastrada quando mudo o tabuleiro da tinta (há sempre um bocadinho que verte) sou também uma porquinha (é que só dou pela tinta vertida quando os pés pisam aquela viscosidade) que deixa pesadas desenhadas desde o quarto à casa de banho.


Uiiiii....amanhã vou pintar com vermelhos e laranjas...estou desejosa para ver como ficarão as cores...na minha pele.


Desolada

Estou tão desolada que nem sei se vou conseguir arranjar as palavras certas para exprimir aquilo que sinto.

Provavelmente não. Nunca há palavras certas nestas ocasiões.

O Afonso faleceu. Depois de tanto tempo a lutar não resistiu às complicações que surgiram após o transplante.
Foi um valente. Digno de admiração tal como todas as crianças que se encontram nestas circunstâncias.

Esta criança sensibilizou-me bastante porque vi (através de fotos que os seus pais iam libertando no facebook) a transformação do seu riso de criança sem preocupações para um riso cansado no final de um dia de tratamento.

Mais tarde disseram-me que o Afonso era filho de um piloto de formula3 mas não retive o nome do seu pai. Não sei quem é nem nunca antes ouvi falar dele mas sei que neste momento deve estar a sentir o mundo a desabar.

Espero jamais ter de passar por isso.

O meu nome continua nos dadores e se me chamarem vou com toda a certeza.

Um aparte: Quando me fui inscrever como dadora de medula tentei levar mais gente comigo, entre colegas e amigos, sabem quanto se inscreveram para além de mim? Nenhum. É triste não é?
Porque esta doença só acontece sempre aos outros!

E vocês?
Não acham que é importante ou mesmo grandioso poder salvar uma vida, mesmo que não se cruze com a vossa? Não querem ser também dadores?

Apetências

Hoje tenho aula de inglês...

...e não me apetece nada...


Cada vez me apetece menos!!!!



Irra, que estou a ficar mole....

Pow tow


São nos momentos críticos e de grande pressão que as pessoas revelam o seu melhor ou o seu pior.


A semana passada houve pressão.

Na semana passada houve uma revelação...do pior.
Agora já sei com quem de facto lido.


Caramba...é que esta não a vi vir!!!!

Pow tow...vinha direito ao estômago com a intenção de me fazer dobrar.

Deflecti sem grande grande artimanha, infelizmente, mas na próxima já não me apanha totalmente desprevenida.