Mães...da guerra.




 Porque me tocou:

(...) she recalled how she had given birth in pain and fear, fed the boy in hard times and easy, taught him to walk straight and wash his hands and spell his name, sent him to school; how she had watched him grow and grow until he was almost as tall as she, then even taller, until he was ready to earn a living and marry a healthy girl and start a family of his own and give her grandchildren. The mother's grief when she realised that all that, everything she had done, the pain and the work and the worry, had beenfor nothing: this miracle, her man child, had been destroyed by braggartly men in a stupid, vain war, The sense of loss. The sense of loss.
(...)

in "Lie down with lions" do melhor autor de sempre Ken Follett

Fragmentos


Neste fim de semana, o gajix jogava uma demonstração de um jogo na wii.

Era com pessoas "reais" e qualquer coisa a haver com cowboys e farwest...

Enquanto ele tentava perceber como se jogava eu estava a preparar o meu estaminé para passar a ferro e ele enceta no seguinte diálogo (ao som de tiros na wii):

-Mãe? As raparigas estão todas a fugir!
-Claro filho, quando está alguém com uma arma na mão deve-se baixar atrás de um obstáculo ou fugir imediatamente.
- Mãe? Mas eu não sei fugir.
- Claro que sabes, é mexer muito rapidamente os pés e pores-te na alheta...

Ele, que estava sentado numa cadeirinha, começa a bater os pés no chão...e grita:
- Não consigo mãe...

eu em pensamento: Jisas!!!!

Óbvio, não?







para perguntas tontas...



Estava a trabalhar. Tinha o casaco vestido. Ontem. Calor na rua 30 graus. Eu não trabalho na rua.

Vem alguém e pergunta-me:
- Estás com frio?
Eu respondo:
- Não.
E continua:
-É que estás com o casaco vestido!!!

E eu: 

- PRECISAMENTE!!!!!

Medicamentos e cães - Parte final



Descobri que o meu cão é viciado em medicamentos.

Não sabia que os cães também podem ficar dependentes?

Tadinho era um cão tão saudável e agora parece um agarrado...só que...mais gorduchinho!

Estive a "limpar" (pôr de parte os medicamentos fora de prazo para os levar à reciclagem) a minha "farmácia" de medicamentos este fim de semana.

Assim que o cão atómico ouviu o movimentos das caixas dos medicamentos, à medida que eu as tirava da "farmácia", foi prostrar-se quase ao meus pés, com aquele olhar de coitadinho que só eles sabem fazer, e a lamber-se cada vez que eu agitava uma caixa.


Agarrado...tadinho!!!

Medicamentos e cães - parte 1



Sempre é verdade! Os rumores que existem por aí de que a medicação engorda é a mais pura das verdades.

O snoppy, o cão atómico, está mais gordo por causa da medicação.
Acrescento ainda que esta medicação, no snoppy, é tão perniciosa que tem efeitos colaterais uma vez que afetou também o Fix, cão o ninja.
Os dois...mais gordos...

O meu cão atómico teve uma crise e foi parar ao veterinário. Entrou na clínica às minhas costas e saiu de lá aos saltos, atomicidade em cão...e com receita médica.

Prescrição. Tomar comprimidos com bastante comida senão iria sofrer do estômago.

Ora ele come diariamente ração seca. Nunca na vida ele iria comer ração e comer o comprimidos de livre vontade. Sim, já tentei. Ele tem uma propensão compulsiva para enjeitar compridos, parece escolhe-los na boca, pendura-os na língua e depois deixa-os caírem...cospe-os portanto...à maneira dele.
Então a solução passou por lhe comprar latas de comidinha da boa...ou pelo menos parece (ainda não experimentei...para mim parece rolos de nhanha mas eles gostam)...e dissimular os comprimidos lá dentro.

Come tudo (mesmo que tenha acabado de chuchar na ração seca), ate comia o prato se não fosse de metal, e eu ponho-lhe bastante comida porque não quero ir a correr para o vet com uma crise de estômago no cão, já me bastam as minhas...

Claro que quando dou ao atómico tenho que dar ao ninja, senão ele pensa que é um proscrito. Basta pegar na caixa dos comprimidos e eles já sabem o que lhes esperam...isto é que é ver a língua deles a mover-se de um lado para o outro na boca a apanhar a saliva...


e ficam tão desiludidos que quando os comprimidos... são para mim. 

PS:Não...os meus não os tomo com comida...pelo menos da enlatada.

Um dia no Hospital - Ultima parte






Depois a coisa acalmou...

Comecei a examinar a sala e os parceiros de dor...estava tudo, de saquinho de soro, a levar na veia.
Um enfermeiro aproximou-se de uma senhora que já estava a levar na veia com outro saco...Esse vai levar 6 horas disse ele.

Eu olhei para o dela que devia ser de 500mml e olhei para o meu (medicamento) 100mml...Olhei para o dela...olhei para o meu: "ena se o dela demora 6 horas o meu leva para aí 2 horas...ora...estou fora não tarda nada"

Depois vieram-me buscar para RX. Voltei à mesma sala e fui-me aninhar-me na mesma cadeira. Olhei para o saco que estava quase quase vazio com olho na gota que caia a um bom ritmo.

Entretanto começa outra senhora a estrebuchar, quando veio do RX, que a dor era na barriga (dela) e que lhe queriam tirar aos pulmões e com aquela "diversão" esqueci-me de controlar a gota...quando vejo a minha Bruta designada com um saco cheiinho e a mexer no "meu" cabide: vou tirar-lhe este que já acabou e vou por este de soro."

250 mml  :'(


Pronto. A partir daqui, em que bati no fundo, o resto do dia foi todo a subir.

Pois. Subi até ao terceiro piso porque o médico, o das unhas roídas, achou que o meu problema podia ser ginecológico. Elevador. Toque na campainha. Entrei.

Puseram-me numa cadeira (não artilhada) em espera. Quase que adormecia não fosse a porcaria da campainha zurrar e pregar-me assim valentes sustos.

Fui atendida por uma médica. Escarafunchou. Estava normal. Fez ecografia. Estava normal. Chamou outro médico e os dois escarafuncharam mais um bocadinho. Normal.

Ao pé de mim: "A paciente está bem da parte ginecológica. Esta queixa que ela tem deve ser cirúrgica só pode ser inicio de uma apendicite ou alguma inflamação nos intestinos"

Desci. Puseram-me sentada numa daquelas escadas de dois degraus que é usada para se tirar algo de prateleiras elevadas (já repararam como comecei a descer no nível de "cadeiras" à medida que ia ficando mais tempo lá? tudo estratégias...interroguei-me se a próxima cadeira seria o chão)...à porta do médico.

Parecia um cãozinho a dormir no tapete de entrada da casa... só que no meu caso não estava a dormir, não tinha tapete nem aquela casa era a minha.

O médico veio reclamar de eu estar à entrada disse-me para eu ir para as cadeiras. Lá peguei no cabide, com o soro pendurado, que já estava no final e comecei a arrastar-me...quando...sua excelência me chama ...Kruella Marina...suspirei, voltei-me e arrastei-me para a sala dele.

"Você tem uma gastroenterite. Tome este medicamentos e vá"

Eu em pensamento : "Whatever...só quero ir para casa e não mais voltar!"

Um dia no Hospital - Parte 2


Passamos para a mão da enfermeira. Dá-me um copo. Pede xixi. Dou-lhe xixi. Manda-me para a cadeira. Vem com a mesinha de apoio dela atrás tira o cinto para o braço enrola-me a coisa e diz: "se tiver veias nas mãos é preferível..."

Se tiver? que raio quis ela dizer com aquilo? Toda agente tem veias nas mãos e são sempre as mais visíveis. Atão eu não havera de ter também veias nas mãos? Isto só de gente que snifa muito desinfetante...

Agulha compridissima. Não me fez impressão...se fosse as unhas do médico...sim...mas a agulha...na boa...picada e jorra o sangue pro tubinho. Na boa...nunca tive problemas com isso. Mete um cateter e com um saquinho incolor, cheio de liquido, em riste diz-me: Este medicamente, geralmente, arde um bocadinho se não aguentar diga que eu diminuo a rapidez da gota" e foi-se.

Eu em pensamento: Não. Não arde. Ta-se bem...não, não arde...espera!...que raio é isto?...que é esta merda, caraças? Isto está-me a dar cabo da veias todas por aí a cima...ao jasus que me vai a chegar ao ombro...
 
Guincho, guincho que nem um porco em dia de matança. Os outros doentes a olharam para mim que destrambelhada saltava em cima da cadeira... parecia uma dança hip hop fast jump e break e acho que ouvi um "está  a doer, não é?"

 Eu em pensamento: Não amor, Não está a doer. Sou eu que estou a ouvir musica, canto e danço ao mesmo tempo, só para vocês assistirem ao show. Quero palmas no final, Ok?"
 
Pedi que chamasse a enfermeira entre espasmos e inalações de ar. Que já vinha. A bruta!!!

Quando chegou perto de mim: Então que se passa?

Eu em pensamento. Que se passa? Tou a ginchar, a transpirar, devo estar branca como a cal (senti o sangue todo a fugir para a parte trás das costas) e ela a perguntar o que se passa?

E a bruta a pensar:" ah, isto é do medicamento mas vou fingir que não sei, se ela quiser...que me diga sintomas, para sermos sociais. Temos que falar uns com os outros. Preciso de alguém que fale comigo. Podem pensar que estou ali na converseta com as minhas colegas, todo o dia, mas no fundo sinto-me só."

Pôs-me a cadeira noutra posição. Cabeça para baixo. Pés para cima...tudo esticadinho...parecia eu que estava na feira num daqueles carroceis que nos fazem o cabelo ficar em frente do rosto e acabamos por não ver nada do que acontece e só sentimos o corpo a ser levado para qualquer lado enquanto rimos compulsivamente feitos parvos. Pois...não. Não me ri.

CONTINUA

Um dia no Hospital - Parte 1



Bucklup que isto vai ser com altos e baixos !!!

Desde sexta que me andava a contorcer (se fosse ginasta...ainda podia ser que...me servisse tanta contorção mas como não sou..), agarrada à barriga e estômago, e ao sábado quis por ponto final à festa de dores que engrupia por mim a cima (ou por mim a baixo, dependendo do posto de vista) e zumba...hospital com ela.

De um hospital foi mandada para outro e seguindo os trâmites normais lá fui parar à frente do médico definitivo (com as unhas roídas até ao sabugo...impressão...fiquei com mais dores só de ver o estado das unhas dele)

Não sei se já repararam na estratégia hospitalar que "eles" utilizam agora? Se não repararam é bom sinal ;), que bom para vocês...seus felizardos! Grande malucos sadios!Inveja! Respeito!

Então, "eles" pegam numa pessoa (nunca ao colo...têm que andar com as vossas pernitas) e dê cá o bracito que vamos tirar a tensão (o aparelho quebrou mesmo ali, tinha a luzinha acesa e assim que ele pôs a faixa à volta do braço para mo estrangular a máquina, puff, apagou a luz...eu acho que foi por causa das unhas do médico...meteu unha roída na máquina ela recusou-se a trabalhar). Depois é a apalpação. "Deite-se ali na marquesa" (nem puxou o papel que a pessoa anterior usou nem nada...mas puxei eu...de toda a maneira se é para pegar virus das outras pessoas já não temos muito remédio quando estamos nesta fase de consulta...por isso...mais uma caspazita ou um eczema na pele...que é isso?) e depois vem com aquelas mãos de Freddy Krueger, mas ao contrário, em direção à barriguinha da menina. Antes dele me tocar já eu dava saltos da dor que sabia que ele ia causar-me.

"Dói? Dói aqui?"
"não"
" Então porque está a encolher-se"
"Dói-me de me fincar os dedos...não dói lá dentro"

Saí da maca. Estratégia extensão no tempo: "Está com febre. Vamos fazer análises!"
 

CONTINUA...