Labuta


Ando atulhada de trabalho.

O ficar em casa dois dias na semana passada, com fricote, não ajudou nada.

Ontem trabalhei todo o dia (enquanto via colegas meus irem embora com a tolerância de ponto de braço dado) e ainda trouxe trabalho para casa.

Mas este fim de semana, vou ter visitas e tive que andar de volta disto e daquilo para ter a casa em ordem...vá...mais a meu gosto...do que a gosto do gajix e dos cães que põem a casa em estado de sitio.

No entanto já estava com tremuras e como eu gosto de estar em casa com o botão, que diz trabalho, desligado tive que ir pegar nas coisas que trouxe e sentar na mesa a falar e a bracejar sozinha.


Cheguei a uma conclusão: os cães que andavam atrás de uma cadela, que vi ontem e que era rodinhas baixas, sendo eles de pastores alemães para cima (em tamanho) nem de joelhos...percebem? Nem de joelhos....

Fragmentos do fim de semana


- Gajix, traz os teus chinelos, os teus calções, o boné, o tubarão, o carregador do tubarão e o comando...

- Heiiii, julgas que eu sou um polvo?


(toma lá embrulha. Que raio faz uma pessoa como uma resposta destas? RI)

Timbre


Esta quarta feira passada caí à cama, metaforicamente falando, porque na realidade caí no sofá.

Não. Não entrei a correr em casa depois de um dia cansativo de trabalho com o objectivo de me atirar em voo para o sofá e tropecei no tapete...estatelando-me. Não. Não foi isso. Isso faço nos outros dias. Sem o tropeção...até ver.
Até porque não foi no sofá foi na cama metaforicamente falando...

Ora...pois é.

Doente não sei com quê. Imunologicamente em baixo...sei lá.
Qualquer coisa invisível deu-me com um pau invisível na cabeça e corpo e... espetou-me com sintomas de gripe...sei lá...não estou ranhosa...se querem saber...por aqui, desta vez, não se verte muco pelas narinas. E quando digo que foi um pau quero dizer que foi mesmo com um dos grossos e duros...nada de tacos de basebol...foi com uma viga mesmo...mas invisível.

E como sempre acontece nestas ocasiões fiquei com a audição mais...hummm...digamos...sensível...e quando digo sensível é, por exemplo, ouvir a parte metálica (que serve para fechar e abrir) de um fecho eclair a bater no fecho e parecer uma máquina de costura num ritmo mais desacelerado...

Na quinta feira fiquei em casa...sozinha...com os cães.

Liguei a Tv para distrair e pus na SIC. Estava a dar um programa chamado querida Júlia, com a Júlia Pinheiro.

Timbre!!!!

Ia-me dando um colapso nervoso...a senhora grita que se desunha...

Eu sei que aquele programa são para pessoas mais velhas que provavelmente já não têm os canais auditivos na melhor forma...mas caramba...

...a senhora tem um timbre que parece um daqueles saca rolhas com espiral que nos fura os tímpanos e entra pela massa cinzenta adentro provocando estragos passando por alguns pontos nervosos que se fossem luzinhas me teriam acendido como se fosse uma árvore de natal, (e atenção ainda não passámos a Páscoa...até ao Natal ainda faltam alguns dias)...

e guess what...

...vi até ao fim só para ver se acendia...não foi porque fiquei de tal forma desorientada que perdi de vista o comando da TV...não...foi para ver se acendia!!!

P.s: Não acendi...sou forte...de boa fibra! No dia seguinte, portanto hoje, sexta feira, fiquei em casa...pois é...lembram-se do tal pau grosso, duro mas invisível...nem sabem o que ele me fez à boca...

Beijocas para dar e não vender...


E como hoje é o dia internacional das beijocas...

Cá vão umas para os que sorriem, para os que têm sinais na cara, para os que têm barba feita, para os que nunca tiveram barba (e com isto quero dizer a maior parte das meninas- as que tiveram barba uma palavrinha só -Lazer) e... vá... para um ou outro desdentado desde que tenham lavado os que restam...

Uma beijoca num sitio à vossa escolha, uma vez que é virtual, pouco importa...e com isto não me refiro a parte anatómicas mas sim, por exemplo, debaixo da árvore, numa esquina, no banco de trás de um carro, no comboio, na cozinha, na bicicleta...já perceberam né?
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Profundidade


Gostava de escrever algo profundo mas não sou capaz.

Talvez não tenha profundidade. As ideias ocorrem em vagas mas são todas superficiais... quando me debruço sobre uma ela corre e dá lugar a outra que tendo alguma conexão muda o sentido da primeira.

Talvez não tenha assim tantas ideias. São mais...observações que faço da vida que corre ao meu redor...quando interiorizo o movimento tenho um refluxo cognitivo que me permite emitir opiniões.

Não, não sou pessoa para emitir opiniões. Exprimo emoções...quando digo uma piada, sorrio e rio ou grunho.

Serão emoções? Afinal já me disseram que era fria...como o gelo, rude...como a terra árida, áspera como palha de aço, Crua como a cor...

Gostava de ser mais profunda mas não sou capaz.
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Calor...


...a regressar.


Hoje está uma noite tão agradável mas tão agradável que tá bom mas é...

...para enxugar roupa.
;)