Turn off


Conseguem imaginar o que é entrarem num metro que não está muito cheio nem muito vazio...ou seja...naquele em que vão em pé mas que podem escolher o sitio?

Conseguem? Óptimo!

Então agora imaginem que ao escolherem esse sitio...fazem a selecção pelo regalo que a vista vos presenteia...ou seja...vêem um membro...do género oposto [(ou do mesmo, para quem gosta)...e fazem um loooping só para ver a cor do perfume (desse membro)]...e encostam-se a uma distância dentro do razoável!

Não acham que é um daqueles momentos em que se pode bater um pouco as pestanas, arejar as cutículas do cabelo e sentir um pouco de alegria em direcção ao dia de trabalho que se abre perante vós?

[Ena...está tudo a acenar com a cabeça!! Uns a perceberem exactamente o que quero dizer e outros a pensarem que foi agora que o perdi de vez...o juízo]

Agora imaginem que o metro ao travar um pouco mais bruscamente faz aquela distância (que era anteriormente dentro do razoável) deixar de existir com um choque entre corpos em que as pestanas se atiram ao ar e se perdem na respiração de todos os outros presentes e o perfume de um se transfere para o outro!!!

Era ouro sobre azul não era?

Podia ser! Mas não foi.

Porquê? -Querem os mais inquisitivos, de espírito, saber.

Porque o senhor pediu desculpas! - respondo eu.

E não era suposto?- perguntam os mais curiosos.

Era sim e foi extremamente educado. - digo, só para afinar agulhas

Então do que te queixas?- questionam os que sobreviveram até aqui.

Haviam de ouvir a a vozinha dele...à menina! - respondo eu desiludida e de cabeça baixa, acrescentando ainda para vosso governo -Que turn off!!!



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