Um dia no Hospital - Parte 1



Bucklup que isto vai ser com altos e baixos !!!

Desde sexta que me andava a contorcer (se fosse ginasta...ainda podia ser que...me servisse tanta contorção mas como não sou..), agarrada à barriga e estômago, e ao sábado quis por ponto final à festa de dores que engrupia por mim a cima (ou por mim a baixo, dependendo do posto de vista) e zumba...hospital com ela.

De um hospital foi mandada para outro e seguindo os trâmites normais lá fui parar à frente do médico definitivo (com as unhas roídas até ao sabugo...impressão...fiquei com mais dores só de ver o estado das unhas dele)

Não sei se já repararam na estratégia hospitalar que "eles" utilizam agora? Se não repararam é bom sinal ;), que bom para vocês...seus felizardos! Grande malucos sadios!Inveja! Respeito!

Então, "eles" pegam numa pessoa (nunca ao colo...têm que andar com as vossas pernitas) e dê cá o bracito que vamos tirar a tensão (o aparelho quebrou mesmo ali, tinha a luzinha acesa e assim que ele pôs a faixa à volta do braço para mo estrangular a máquina, puff, apagou a luz...eu acho que foi por causa das unhas do médico...meteu unha roída na máquina ela recusou-se a trabalhar). Depois é a apalpação. "Deite-se ali na marquesa" (nem puxou o papel que a pessoa anterior usou nem nada...mas puxei eu...de toda a maneira se é para pegar virus das outras pessoas já não temos muito remédio quando estamos nesta fase de consulta...por isso...mais uma caspazita ou um eczema na pele...que é isso?) e depois vem com aquelas mãos de Freddy Krueger, mas ao contrário, em direção à barriguinha da menina. Antes dele me tocar já eu dava saltos da dor que sabia que ele ia causar-me.

"Dói? Dói aqui?"
"não"
" Então porque está a encolher-se"
"Dói-me de me fincar os dedos...não dói lá dentro"

Saí da maca. Estratégia extensão no tempo: "Está com febre. Vamos fazer análises!"
 

CONTINUA...

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