O que se passa com os homens e o berbequim?
Homem que é homem tem um berbequim em casa. É quase um ponto de honra, um estatuto dentro de qualquer casa. Isso e um martelo de orelhas.
É o sacar do berbequim com uma mão em forma de arma (só falta soprar depois de o usar e...a ver bem, há mesmo quem sopre...só que no buraco) enquanto com a outra dá uma volta no seus meninos.
Mas quando uma pobre mulher, dotada de optismo e bom gosto quer mudar completamente a disposição de um dos seus quartos...e pede para mudar um quadro ou uma prateleira de lugar...há sempre resistência a fazer novos buracos.
Mas porquê?
Ah e tal não há sentido estético de haver tal mudança...
Sentido estético?... vindo de uma pessoa que deixa todas as camisolas que despe penduradas nas cadeiras da sala de jantar? A tulha...a tulha da roupa suja é que seria, neste caso, o sentido estético...
É só pegar no instrumento, virá-lo para a parede e empurrá-lo...tcharan...buraco feito...qual a dificuldade?
Que a parede fica cheia de buracos...e que parece que foi alvejada...
ALLLOOO?
e os pozinhos, silicones, massas e argamassas que existem para os tapar?
Serei eu mais dotada de inteligência? Não me parece que seja esse o caso!!!!
Preguiça? Hummm...só se for dele...porque eu tento que as tarefas cá em casa sejam todas partilhadas, do género: eu tenho a visão e dou as instruções ele só tem que executar e toda a gente fica feliz.
Portanto...se eu desejo um quadro afastado um centimetro do sitio original, o homem só teria que envergar o berbequim e avançar para o buraco. Certo?
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