Na verdade, ultimamente não tenho grande jeito para falar sobre seja do que for.
Tive, por forças da circunstâncias, que dar o aval para anular uma vida, desta feita de uma palmeira.
Foi a minha primeira árvore desde que me mudei para o meu lar. A única, das primeiras que plantei, que sobreviveu.
Quando a plantei era uma árvore pequena para enfeitar um futuro jardim que projectei na minha cabeça. Olhei para o chão e idealizei o que é que ia ficar ali e acolá e a árvore foi posta...com os olhos no chão. Devia ter olhado para cima, afinal as árvores crescem e as palmeiras mais ainda.
Nos últimos dois anos a palmeira cresceu imenso e começou a interferir com os fios que andam por ali e já desde o inverno que a sentença estava ditada mas andei a protelar.
Ainda tentei que um jardineiro a levasse mas, nesta altura de crise, nem dada as querem. Por isso, foi abaixo para minha desolação. Quando a vi no chão fiquei deprimida e só não chorei descontroladamente para não passar vergonha.
Este fim de semana senti a falta dela.
Planeio fazer do que restou um "vaso" gigante para pôr flores....assim espero colmatar um pouco essa sensação de perda.
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