Quando tiveres tempo escreve-me!
Quando me escreveres fá-lo com gosto. Com gosto de fazeres saltitar os dedos, de riscares com as pontas e amorteceres os pesos.
Que traduzam o que a lingua articula ainda que presa entre dentes numa boca fechada.
Muda sim, mas não parada.
Quando tiveres tempo escreve-me!
Preciso de sair dos palanques da massa. Preciso encontrar um escorrega ou escada...de vir para fora em camada...quem sabe catapultada.
Quando tiveres tempo escreve-me!
Preciso ser conhecida na essência...a cor que se lixe. Só preciso do que resiste.
Sinto a falta de ser escrita, falada e ouvida.
Só não comeces por Cara mas por Querida...para não me sentir esquecida.
Escreve-me! Por favor. Não me deixes neste turpor.
Deixa os dedos voarem e as ideias cantarem
Só tens que as ouvir e deixares no tempo o texto fluir.
Os lagartos do Ídasse
Há 5 horas
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