Ao tempo que foi

Passa a correr
num mês estamos aqui
no dia a seguir é outro mês.


É como vês 

Salta e teima a sofrer
ferroadas nas costas 
cinto na mão 
arreado às postas

Corre e ri feliz
vento na cara 
soca nos pés 
deslocamento a dois bonés
sulcando com vara
palmadas no choro de petiz

e mãe

Ao tempo que foi
nunca mais voltou
nunca esteve
foi um empréstimo
de uma ida ao mar
mão no cabelo
e por lá ficou.



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