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É à beira de uma piscina. Tempo livre sem ninguém. Quero o meu filho que faz companhia a pessoas mais velhas. É o entretenimento delas. Mas eu também o quero para mim. Cada dia que passa também eu fico mais velha e sei que ele tem validade comigo. Quero ouvir o seu riso e sentir a sua alegria e exijo-o de nariz empinado.
Estamos na praia. Num canto da praia. Em pé. Frente a frente, ele fala comigo ao sol. Sinto o quente do sol na pele e já não o vejo. Aflição. Policia. Olho para o mar que cada vez está mais encrespado...questiono-me por um segundo se ele entrou ali. Mar bravo. Mar a puxar. Ondas altas demais para uma criança. Fortes demais. A puxar. Não vejo o policia mas sei que lhe estou a falar. Ouço a minha voz a gritar histericamente. Onde está o A**? Olho de lado para o mar enquanto perscruto com o olhar as pessoas na praia. Onde está o A***? O mar faz um barulho diferente e fica preto, cheio de porcaria, que começa a vomitar. Só aquele canto. O resto do mar está tranquilo. Só aquele canto. Fujo com outras pessoas entre duas paredes. Levo encontrões mas consigo chegar ao paredão. De lá espreito o mar que traz bocados de lenha e vem preto. Aflição. Onde está? Surge uma equipa de policias.Viram algo. Vêm ajudar. Não são bombeiros. São policias que mergulham em formação. Faltam dois. Algo lhes aconteceu mas os outros continuam sem eles. Ao longe, de onde estou, na beira do paredão, debruçada sobre um muro vejo-os, aos policias, redondos achatados na forma de crachá de Azul bebé. Em formação, atiram-se sobre a onda escura do mar, que puxava. E quando a onda vomitou novamente trouxeram o que viram. Uma casa de bonecas, moveis partidos, com algumas crianças...mortas! Reanimavam uma...apenas uma...nenhuma era o A***.
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Acordei em pranto. Nem o dos touros pretos, que tinha recorrentemente, era tão assustador.
É à beira de uma piscina. Tempo livre sem ninguém. Quero o meu filho que faz companhia a pessoas mais velhas. É o entretenimento delas. Mas eu também o quero para mim. Cada dia que passa também eu fico mais velha e sei que ele tem validade comigo. Quero ouvir o seu riso e sentir a sua alegria e exijo-o de nariz empinado.
Estamos na praia. Num canto da praia. Em pé. Frente a frente, ele fala comigo ao sol. Sinto o quente do sol na pele e já não o vejo. Aflição. Policia. Olho para o mar que cada vez está mais encrespado...questiono-me por um segundo se ele entrou ali. Mar bravo. Mar a puxar. Ondas altas demais para uma criança. Fortes demais. A puxar. Não vejo o policia mas sei que lhe estou a falar. Ouço a minha voz a gritar histericamente. Onde está o A**? Olho de lado para o mar enquanto perscruto com o olhar as pessoas na praia. Onde está o A***? O mar faz um barulho diferente e fica preto, cheio de porcaria, que começa a vomitar. Só aquele canto. O resto do mar está tranquilo. Só aquele canto. Fujo com outras pessoas entre duas paredes. Levo encontrões mas consigo chegar ao paredão. De lá espreito o mar que traz bocados de lenha e vem preto. Aflição. Onde está? Surge uma equipa de policias.Viram algo. Vêm ajudar. Não são bombeiros. São policias que mergulham em formação. Faltam dois. Algo lhes aconteceu mas os outros continuam sem eles. Ao longe, de onde estou, na beira do paredão, debruçada sobre um muro vejo-os, aos policias, redondos achatados na forma de crachá de Azul bebé. Em formação, atiram-se sobre a onda escura do mar, que puxava. E quando a onda vomitou novamente trouxeram o que viram. Uma casa de bonecas, moveis partidos, com algumas crianças...mortas! Reanimavam uma...apenas uma...nenhuma era o A***.
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Acordei em pranto. Nem o dos touros pretos, que tinha recorrentemente, era tão assustador.
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