Quid pro quo...


...que é como quem diz "uma mão lava a outra" ou "toma lá o troco"

é

quando vou no comboio com um dos meus colegas e leio em voz alta o titulo de uma noticia, do jornal, que o senhor ao meu lado ia a ler...

e

quando em devaneios com o meu colega vou numa converseta sem fim... o senhor que "fingia" ler o jornal (ou não conseguia...devido ao meu devaneio parlamentar) se ri do que ouviu...

...sem disfarçar...Tungas!!!

do género..."ai lês o meu jornal descaradamente em voz alta?... atão toma lá uma gargalhada das matrafices que dizes"

Quid pro quo

Fantasias


É curioso que, agora, nesta altura, em que se começam a ver nas montras fatiotas de carnaval as lojas dos chineses tenham nos expositores fatos de Espanhola mas não têm nenhum Quimono.


Sabem porquê?







Porque para eles um quimono (apesar de Japonês) não é uma fantasia....
;)

.

Fragmentos do fim de semana


-Mãeeeeeee?
- Diz .
- Hoje fazi ginástica na escola e trazi as calças todas sujas-
(riso) - Não filho. Hoje fiz ginástica e Trouxe as calças sujas.
- Tu tamém mãe?

LOOOOOL


- Mãeeeeee?
- Sim kiko.
- Estas calças que tenho hoje são de gamba!!!
- Não querido. Estas calças são de ganga.
- As tuas? As minhas são de gamba!
- Ganga filho. Diz-se ganga!
- Mãeeeee?!? Gamba! Diz-se Gamba! Gaaambbbaaaa!

LOL



- Oh mãe. O teu cabelo cheira tão bem!
- Cheira?
- Sim e eu gosto muito de ti.

(Fiquei Babada e aproveitei o momento para o babar todo de beijinhos)

RIP ao Xis


O meu xis foi-se de vez.

Tentei...tentei afincadamente recuperá-lo.

Não percebi. Tenho umas mãos de fada para montar coisas e quando me surge um xis à frente...

Desmontei a peça em 3 porque em conjunto não consegui escarrapacha-la no teclado. A intenção era montá-lo peça a peça.

Sim, era uma tarefa delicada.

Sim, apertei demais o primeiro plástico (Era um quadradinho mínimo e eu devia saber que há certas tarefas mais delicadas...que são simplesmente contra a minha natureza...)

Estalou..fez clock (o pior é que eu estava a fazer pontaria para o lado contrário encaixar) e eu fiquei a olhar para aquela porcaria...

RIP ao xis.

Acho que vou tentar compreender o que se passou com o Zê - vou desmontá-lo para ver o que acontece...ou talvez seja melhor com o ipslon (usa-se pouco).

Mas com o xis foi pena...dava certo jeito para certos e determinados textos.

Roam-se!!!!


Hoje, à semelhança do que aconteceu na semana passada, ao chegar à estação...os ecrãs não funcionavam e aposto que a mulher que está dentro do altifalante também devia estar ausente.

Avisada por uma senhora que tinha uma amiga, atrás do sol posto, que lhe disse que o primeiro comboio a sair de lá seria às 9.40 o que corresponderia à sua passagem ali às 10.25...vim para casa.

Indecisa se havia de ir para a estação seguinte ou se devia ver se realmente aparecia algum comboio às 10.25...resolvi...ficar em casa...a trabalhar.

Felizmente ontem trouxe alguma papelada do escritório e hoje estive entretida...todo o dia...e sabem que mais? Despachei tudo.

Que maravilha!

Sem as interrupções habituais no espaço de trabalho (um vem perguntar se o porteiro já me disse bom dia, outro vem perguntar se o meu computador tem o teclado com fios ou se tem wireless, outro vem perguntar se estou confortável na minha cadeira, outro vem perguntar se os meus pezinhos estão à temperatura ambiente....enfim...já entenderam né? estão nisto todo o dia...irra!!!!!) o trabalho quase se fez sozinho (isso queria eu :P)

Amanhã é outro dia...de greve. O meu trabalho já está estipulado, uma vez que já não tenho mais papeis, vou fazer copy paste do excel para o excel.

Hã???? Também queriam não era? Pois, é só para quem sabe ;)

Roam-se!!!

:P

Às costas da tartaruga


...aqui vou eu para o Disc World...de Terry Prachett

A imagem de conforto


Nunca fui uma pessoa que pudesse contar com a memória, quero dizer, às vezes penso em fazer uma coisa e quando estou no sitio para a fazer já não me lembro do que ia fazer.

Ou numa sequência visual a partir do 3 item começo a baralhar tudo.

Mas sei perfeitamente que o cérebro regista tudo. Fica cá tudo guardado pronto para ser usado.

O mais engraçado é quando o cérebro por qualquer razão recorre a memórias/imagens guardadas de tempos há muito idos.

Eu tenho uma memória/imagem recorrente.
Uma imagem que ficou registada algures na minha infância.

A imagem que ficou quando me iam buscar, de bicicleta, a casa da minha avó.

Sentada na parte que ficava atrás do selim olhava para o chão e via o caminho a fugir lentamente por entre os pneus da bicicleta. Sentia a paz trazida pelo som que os pneus faziam ao percorrerem aquela terra batida desviando-se dos pequenos regos feitos pelas chuvas desse ano. A terra era amarela com pequenas pedrinhas que brilhavam com o reflexo do sol que já ia baixo.

O som do regresso a casa era a minha paz, o meu conforto de que tudo iam ficar bem.

Por vezes penso que era bom montar outra vez na bicicleta e percorrer aquela rua de regresso a casa. Não posso. Ainda tenho acesso àquela bicicleta. A da minha mãe. Antiga e pesada. Enferrujada...pendurada algures! e A Rua é privada. Tem um portão, agora, que impede de sequer vislumbrar se ainda é de terra batida ou se já foi alcatroada. Prefiro nem saber.


Não podendo voltar no tempo e repetir experiências...tenho isto...na minha memória...

...a imagem de conforto, com som, cheiro e a magia da infância!!!

Dia dos namorados...



...vem aí.


Tragam baldes cheios, se fazem favor, que eu levo... o morango.

Converseta


Ontem no comboio, um colega com quem já não falo há algum tempo e que noutros tempos era a minha companhia (a 4) na famosa "Horta da fonte", sentou-se mesmo à minha frente.

Curiosamente ele é uma daquelas pessoas que desvia o olhar só para não cumprimentar quando passa na rua mas quando começa a falar é extremamente extrovertido.

Foi o caso de ontem. Sentou-se à minha frente sem se perceber e assim que o "apanhei" no banco foi logo:" Olha?TU?? Estás bom?"

Ele olhou com os olhos muito abertos e hesitou como quem pensa: será que se eu mudar de banco ainda terei hipóteses de ir sossegado?!?

Não teve! Eu já tinha iniciado a conversação.

E posso dizer que tivemos uma converseta muito agradável...pelo menos para mim foi.
.

Titus - o Herdeiro de Gormenghast


de Mervyn Peake...

Já li alguns livros maus...mas este...peca pelo exagero.


Não é que o livro esteja mal escrito...e mais uma vez...acho que é da linguagem...demasiado floreada e rebuscada e o autor faz o que eu mais detesto em qualquer que seja o livro: cai no exagero descritivo.


Em critica na capa do livro:

-"Domínio da linguagem" - sim, com toda a certeza o escritor domina a linguagem que é floreada, rebuscada e descreeeeeevvvvvveeeee;

- "Vocabulário Vastíssimo" - sim, há uma finesse culta de vocabulário que é floreado, rebuscado e descritiiiivvvoooooo (percebem?);

- "Personagens maravilhosas" - NÃO, de todo. Os personagens são todos cinzentos, mentecaptos, deprimentes, néscios, egoístas, ignorantes e estúpidos...o único que tem alguma esperteza é maligno, deprimente, egoísta e deprimente.

Todo o texto, embora imprimido a preto, é cinzento pardacento e faz-nos ficar com a massa encefálica a cheirar a diarreia cerebral.

Ou então sou só eu...que fiquei com mau feitio depois de o ter lido.

Este não vai ficar na minha estante...Temos pena!!!!

Eu e as finanças 1.1


E a resposta ao email anterior foi:


"Exma Senhora
O NIF atribuido é:
YYY YYY YYY
Com os melhores cumprimentos

Coiso e tal
Chefe de Divisão"


Muito conciso. Gostei da resposta. É mais destas pessoas que nós precisamos nos serviços públicos. Bem haja para o senhor.

Eu e as finanças 1


"Caros senhores,


Estou a tentar inscrever/obter numero de contribuinte (especial) de um singular NÃO RESIDENTE para poder este mês preencher todos os dados necessários na declaração de IRS.

Consegui inscrever e obter o nif para um determinado numero de pessoas excepto uma, que me deu o erro que se encontra no print screen 1.

Uma vez que o erro que me dava era, (no que consegui perceber - isto porque o senhor não é de todo residente) que o senhor já tinha um contribuinte atribuído procedi à validação dos dados para obter o seu numero.

Feita a validação o resultado veio novamente com erro ( o mesmo) e sem qualquer outra informação, ou seja, sem NIF. PRINT SCREEN 2.
Telefonei para o CAT e o que me disseram foi que o senhor já devia estar inscrito só que os dados que eu estava a inserir não seriam os mesmos com que tinha sido feita a sua inscrição e que me devia dirigir a uma repartição de finanças para me darem o número fiscal atribuído.

Ainda assim procedi a uma nova validação retirando o NIF do País de residência (cujo campo não é obrigatório) e mudando a localidade de residência de X para Y.
Veio novamente para trás com um erro absurdo (uma vez que os dois campos a que o erro faz referência não são de preenchimento obrigatório) PRINT SCREEN 3.


Derrotada pela parte informática pus as pernas a caminho e fui à repartição de finanças. Qual não foi o meu espanto quando o senhor que me atendeu se recusou a dar-me o NIF por serem "informações confidenciais". Pensei que ele não me tivesse percebido e voltei a explicar-lhe a situação toda. Não me deu o NIF e recomendou que escrevesse um email a expor a situação.

Cá está.

Solicito então que me dêem o numero de contribuinte deste senhor, uma vez que o sistema informático o identificou com estando atribuído e por isso julgo que é só dizerem-me qual é;

OU que me indiquem uma maneira de o obter sem que incorra em erros - não válidos, na minha humilde opinião - porque eu nunca vou conseguir saber qual é a diferença entre os dados que insiro e os que foram inseridos aquando da sua inscrição (e o senhor em questão não sabe qual o seu NIF português).


Fico a aguardar uma resposta da vossa parte.


Com os meu melhores cumprimentos."
deKruella