Nunca fui uma pessoa que pudesse contar com a memória, quero dizer, às vezes penso em fazer uma coisa e quando estou no sitio para a fazer já não me lembro do que ia fazer.
Ou numa sequência visual a partir do 3 item começo a baralhar tudo.
Mas sei perfeitamente que o cérebro regista tudo. Fica cá tudo guardado pronto para ser usado.
O mais engraçado é quando o cérebro por qualquer razão recorre a memórias/imagens guardadas de tempos há muito idos.
Eu tenho uma memória/imagem recorrente.
Uma imagem que ficou registada algures na minha infância.
A imagem que ficou quando me iam buscar, de bicicleta, a casa da minha avó.
Sentada na parte que ficava atrás do selim olhava para o chão e via o caminho a fugir lentamente por entre os pneus da bicicleta. Sentia a paz trazida pelo som que os pneus faziam ao percorrerem aquela terra batida desviando-se dos pequenos regos feitos pelas chuvas desse ano. A terra era amarela com pequenas pedrinhas que brilhavam com o reflexo do sol que já ia baixo.
O som do regresso a casa era a minha paz, o meu conforto de que tudo iam ficar bem.
Por vezes penso que era bom montar outra vez na bicicleta e percorrer aquela rua de regresso a casa. Não posso. Ainda tenho acesso àquela bicicleta. A da minha mãe. Antiga e pesada. Enferrujada...pendurada algures! e A Rua é privada. Tem um portão, agora, que impede de sequer vislumbrar se ainda é de terra batida ou se já foi alcatroada. Prefiro nem saber.
Não podendo voltar no tempo e repetir experiências...tenho isto...na minha memória...
...a imagem de conforto, com som, cheiro e a magia da infância!!!
Ou numa sequência visual a partir do 3 item começo a baralhar tudo.
Mas sei perfeitamente que o cérebro regista tudo. Fica cá tudo guardado pronto para ser usado.
O mais engraçado é quando o cérebro por qualquer razão recorre a memórias/imagens guardadas de tempos há muito idos.
Eu tenho uma memória/imagem recorrente.
Uma imagem que ficou registada algures na minha infância.
A imagem que ficou quando me iam buscar, de bicicleta, a casa da minha avó.
Sentada na parte que ficava atrás do selim olhava para o chão e via o caminho a fugir lentamente por entre os pneus da bicicleta. Sentia a paz trazida pelo som que os pneus faziam ao percorrerem aquela terra batida desviando-se dos pequenos regos feitos pelas chuvas desse ano. A terra era amarela com pequenas pedrinhas que brilhavam com o reflexo do sol que já ia baixo.
O som do regresso a casa era a minha paz, o meu conforto de que tudo iam ficar bem.
Por vezes penso que era bom montar outra vez na bicicleta e percorrer aquela rua de regresso a casa. Não posso. Ainda tenho acesso àquela bicicleta. A da minha mãe. Antiga e pesada. Enferrujada...pendurada algures! e A Rua é privada. Tem um portão, agora, que impede de sequer vislumbrar se ainda é de terra batida ou se já foi alcatroada. Prefiro nem saber.
Não podendo voltar no tempo e repetir experiências...tenho isto...na minha memória...
...a imagem de conforto, com som, cheiro e a magia da infância!!!
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