Apertadinha


Hoje não sei o que é que deu nas pessoas...
...encheram o comboio (o pessoal vem das férias todo "quebrado" e depois usam os Transportes públicos e ainda têm o descaramento de se sentarem mesmo sem serem regulares....pfffff) e os únicos lugares vagos eram, nos bancos de três lugares, os do meio.

Que remédio tive, eu, senão sentar-me num desses lugares...ou isso...ou teria que ir em pé. E garanto-vos que ler um livro em pé num comboio não dá muito jeito!

Lá escolhi um lugar no meio de duas das pessoas (óbvio né? afinal é disso que estou a falar. Pronto é uma frase desnecessária mas foi para dar mais ímpeto à coisa que por acaso não tem grande interesse literário na vida das pessoas comuns e que têm mais que fazer do que estar a ler coisos do umbigo...enfim...já que chegaram até aqui que continuem se faz favor!) que habitualmente viajam comigo (comigo é como quem diz...não é propriamente comigo é...no comboio...não os conheço de lado nenhum...a não ser...do comboio) e lá fui eu, apertadinha, parecendo (mais) deficiente a tentar segurar no livro...

O pior não foi o ir apertadinha.

O pior foi ir com os bracinhos encolhidos a segurar no livro e começar a sentir cócegas...

Os homens...ahhhh...os homens e os braços...a fazerem-me cócegas...com aqueles pêlos espetados!

Tive que me rir. Limpar os braços (como se isso fizesse com que as cócegas me passassem) e ajeitar-me melhor.

De modo que fiquei tal qual como um T-rex, bracinhos em cima com a dentuça à mostra (sorrir das cócegas -só para quem não percebeu)...só faltou fazer...

Grauuuuuuuuu....e acenar com as garras!

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