À BUDA...
Fui eu que lhe pus o nome apesar de não ser "minha".
Cadela arisca que não deixava qualquer um pôr-lhe a mão no pêlo.
Sempre ali onde a podíamos pisar mas desviando-se sempre no último minuto...
Sempre chata na hora da refeição com os seus latidos irritantes de quem queria e não lhe davam...
Sempre com o pêlo de arame todo desgrenhado.
Nunca foi muito saudável e parecia marreca quando andava.
Mas uma companhia sempre semi-presente (isto porque tinha a habilidade de estar dentro de casa sem que ninguém a visse).
Uma alminha muito solitária para uma cadela...
Ontem, por eutanásia e para pôr fim ao seu grande sofrimento, deixou de existir.
Devia ter sorrido, enquanto a acariciava pela ultima vez, em vez de me deixar guiar pela saudade que sabia ir sentir e assim uma das ultimas visões que levou de mim foram as lágrimas a rolarem pelo meu rosto. Não deu para sorrir...foi pena.
Fui eu que lhe pus o nome apesar de não ser "minha".
Cadela arisca que não deixava qualquer um pôr-lhe a mão no pêlo.
Sempre ali onde a podíamos pisar mas desviando-se sempre no último minuto...
Sempre chata na hora da refeição com os seus latidos irritantes de quem queria e não lhe davam...
Sempre com o pêlo de arame todo desgrenhado.
Nunca foi muito saudável e parecia marreca quando andava.
Mas uma companhia sempre semi-presente (isto porque tinha a habilidade de estar dentro de casa sem que ninguém a visse).
Uma alminha muito solitária para uma cadela...
Ontem, por eutanásia e para pôr fim ao seu grande sofrimento, deixou de existir.
Devia ter sorrido, enquanto a acariciava pela ultima vez, em vez de me deixar guiar pela saudade que sabia ir sentir e assim uma das ultimas visões que levou de mim foram as lágrimas a rolarem pelo meu rosto. Não deu para sorrir...foi pena.