Levei o gajix à praia...outra vez!
(ver "um dia perfeito- Parte I, II, III e IV)Acho que ando a mimá-lo demais...mas o puto pede com aquela vozinha doce
p'aia, p'aia...e eu... não resisto!
Assim num destes dias deu-me um
vipe fui buscá-lo, a meio da tarde, à creche e rumámos juntos para a praia.
Quando chegámos montei o acampamento. O sol estava fraco e corria um vento que apesar de tudo não era desagradável.
Peguei no gajix e levei-o até às ondas e fiz-lhe o que ele mais gosta, que é fazê-lo saltar por cima da espuma de cada onda rebentada.
Ele ria e pedia mais e eu contente por vê-lo feliz fi-lo...até ficar com os bofes de fora!
Já não podia mais manter-me dobrada e fazer com que aqueles 13,5 kilos saltassem por cima de todas as ondas...e quando comecei a fraquejar da zona do coxis disse:
-vamos para a toalha que a mãe já não aguenta da rinzada.
- Nãoooo - guinchava ele satisfeito.
Ajoelhei-me para aliviar as costas e o rufia pendurou-se no meu pescoço e saltava, pendurado. Tive que o amparar com os braços e consequentemente dei cabo da zona do pescoço que já dava guinadas.
-Já chega! Vamos para a toalha!-NãooooooSentei-me na areia e ele achou que devia pôr-se às minhas cavalitas. Todo o bocadinho de costas que ainda não doía começou a estalar e juntou-se ao coxis e ao pescoço num urro de dor que a minha boca não consegui silenciar.
-Sai daí gajix!-Nãooooo!Deitei-me e sentia a espuma a invadir-me o corpo e a areia a entrar pelos pedaços de tecido...enquanto o pequeno selvagem fazia moche sobre a minha barriga.
-Vamos fazer castelos!- Nãooooo- Ai vamos, vamos! Quem manda sou eu!Tal como um militar em tempo de guerra comecei a arrastar o corpo pela a areia só que em vez de lama no rosto e corpo estava toda besuntada de areia. Cravava as mãos na areia e puxava o corpo , em direcção à toalha, com a força que me restava nos braços. De repente ouvi um grito -
Nãooooo - e comecei a sentir um puxão nos pés...Olhei para baixo e vi o patife a puxar-me pelos pés na direcção oposta. Eu puxava para cima e ele para baixo.
E tal como um pugilista, protagonista de um filme, que se farta de levar porrada, vai ao chão, levanta-se mesmo no último momento, consegue dar uma brutal tareia no adversário e derrubá-lo sem dó nem piedade até este cair sem sentidos no chão...também eu suportei todas as dores, agarrei na miniatura em forma de gente, que berrou e esperneou como se o tivessem a torturar e levei-o, sentei-o e enfiei-lhe uma bolacha na boca para se calar.
E calou-se, conformou-se e depois de vestido fomos embora em direcção à tranquilidade do lar. Quando chegámos aquele anjinho encantador dormia do cansaço de tanta excitação.