Observações no metro


É minha crença pessoal que as gentes que usam óculos escuros ou de sol no metro ou não são boas pessoas ou sendo têm um olho para cada lado...direi um revirado para cima outro para o lado de fora.

Há algumas mulheres que no alto dos seus cinquentas e tais saltam aquelas escadas por ali abaixo como cabritas montanheses e chegam inclusive a conseguir entrar. As que não conseguem ficam do lado de fora a rogar pragas e isso vê-se pelos movimentos dos lábios e pela cara de poucos amigos lançada às pessoas que vão dentro do comboio.

Nem todas as pessoas ficam bem vestidas de hippies e não deviam de tomar coisas esquisitas, com gotas,em público. Ser-se hippie nem sempre é pôr as roupas mais coloridas que encontram no armário e pôr a maior mochila, roubada ao filho. às costas. Não. É preciso ter e demonstrar espírito hippie.

Na estação de metro do Saldanha há sempre, a pairar no ar, um desconforto olfactivo. No primeiro dia pensei que alguém se tinha descuidado antes de eu passar. No segundo dia julguei que essa pessoa andava a perseguir-me, embora fosse sempre à minha frente...mas agora acho que todas as pessoas que ali estão à espera do transporte se peidam, todas, em uníssono...qualquer dia começo eu!!!


À saída do metro está sempre uma pessoa a oferecer papeis publicitários a um professor Mamatutambem (ou coisa parecida). É uma das poucas pessoas a quem eu tenho receio de recusar o papel porque embora não acredite em coisas que coiso também não quero que me lancem uma coisa vociferada e digam que vão espetar agulhas numa daquelas outras coisas. Xôoooo!




1 comentário:

  1. E onde é que se pode consultar o professor Mamatutambem? Acho que pode haver interessados nas consultas ;)

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