Há dias (quando estou para aí virada) em que sou uma boa samaritana!
Gosto de ajudar as pessoas...algumas...
No outro dia avisei as pessoas que não havia comboio. Uma semana mais à frente, uma senhora idosa tentava entrar num banco e fartava-se de carregar no botão...eu tive que tirar o meu MB passar na ranhura para ela entrar, enquanto lhe esclarecia...que agora para entrar tem que ser com o cartão minha senhora.
Há coisa de dois dias tentei ajudar, um casal de idosos da minha terriola, mas nem mesmo quase à força fui bem sucedida!
Quando saí do comboio reparei que eles iam cheios de sacos com compras.
Não. Não me ofereci para carregá-los porque sou filha de uma mãe doente...também não exageremos né?
Continuando...vi-os carregadissimos mas deixei-os ir à vida deles e fui-me repimpar no meu carro para ir para casa.
Quando, repimpada e a assobiar, passei por eles reparei que tentavam enfiar os sacos na motica deles, uma casal duas velocidades.
Epá tantos sacos e dois velhinhos gorditos, eu pensei no caminho: Pffffff...estão malucos, nem os dois são capazes de se montar na mota quanto mais com aquela quantidade de sacos.
Voltei para trás!
- Querem que vos leve os sacos até a casa?
- Não. Não é preciso! Isto vai bem aqui!
Tadinhos...pensei eu...já nem têm noção do espaço.
- Eu posso levar-lhes os sacos e um dos dois no meu carro! - disse eu enquanto pensava que podia sair do carro e ir buscar um deles pelo braço e só depois carregar os sacos.
- Ahhhh...não é preciso! (aquilo parou-me o pensamento anterior. Agora já se estavam a fazer de difíceis e quando começam assim...) - disse o senhor- Eu tenho ali a minha mota!- e apontou para uma vespa das antigas, possante e espaçosa, com bastante lugar disponível entre as pernas para lá encafoar alguns dos sacos, dois vá.
Eu olhei para aquilo e pensei...probrezinhos já não conseguem calcular o espaço disponível vs quantidade de sacos ...e olhei para eles novamente:
- Mas vejam lá, eu posso levar-lhes os sacos!
Que não obrigada. Que não precisavam. Disse o senhor (que agora não me lembro do nome... nem do dela...hummm....pensando bem...se calhar eles também não me conheceram. Eu conheço-os de quando era teenager...mas como mudei...talvez...huummm...eles também mudaram- estão mais velhos e baixos - ou fui eu que cresci? ... continuam com a mesma cara e se eu os conheci...eles também me devem ter reconhecido...ou será que já não vêem bem ao longe?....huuummmm)
Eu fui à minha vidinha. Fiz vrum vrum e saí dali para fora. Não sei se os sacos chegaram bem.
Gosto de ajudar as pessoas...algumas...
No outro dia avisei as pessoas que não havia comboio. Uma semana mais à frente, uma senhora idosa tentava entrar num banco e fartava-se de carregar no botão...eu tive que tirar o meu MB passar na ranhura para ela entrar, enquanto lhe esclarecia...que agora para entrar tem que ser com o cartão minha senhora.
Há coisa de dois dias tentei ajudar, um casal de idosos da minha terriola, mas nem mesmo quase à força fui bem sucedida!
Quando saí do comboio reparei que eles iam cheios de sacos com compras.
Não. Não me ofereci para carregá-los porque sou filha de uma mãe doente...também não exageremos né?
Continuando...vi-os carregadissimos mas deixei-os ir à vida deles e fui-me repimpar no meu carro para ir para casa.
Quando, repimpada e a assobiar, passei por eles reparei que tentavam enfiar os sacos na motica deles, uma casal duas velocidades.
Epá tantos sacos e dois velhinhos gorditos, eu pensei no caminho: Pffffff...estão malucos, nem os dois são capazes de se montar na mota quanto mais com aquela quantidade de sacos.
Voltei para trás!
- Querem que vos leve os sacos até a casa?
- Não. Não é preciso! Isto vai bem aqui!
Tadinhos...pensei eu...já nem têm noção do espaço.
- Eu posso levar-lhes os sacos e um dos dois no meu carro! - disse eu enquanto pensava que podia sair do carro e ir buscar um deles pelo braço e só depois carregar os sacos.
- Ahhhh...não é preciso! (aquilo parou-me o pensamento anterior. Agora já se estavam a fazer de difíceis e quando começam assim...) - disse o senhor- Eu tenho ali a minha mota!- e apontou para uma vespa das antigas, possante e espaçosa, com bastante lugar disponível entre as pernas para lá encafoar alguns dos sacos, dois vá.
Eu olhei para aquilo e pensei...probrezinhos já não conseguem calcular o espaço disponível vs quantidade de sacos ...e olhei para eles novamente:
- Mas vejam lá, eu posso levar-lhes os sacos!
Que não obrigada. Que não precisavam. Disse o senhor (que agora não me lembro do nome... nem do dela...hummm....pensando bem...se calhar eles também não me conheceram. Eu conheço-os de quando era teenager...mas como mudei...talvez...huummm...eles também mudaram- estão mais velhos e baixos - ou fui eu que cresci? ... continuam com a mesma cara e se eu os conheci...eles também me devem ter reconhecido...ou será que já não vêem bem ao longe?....huuummmm)
Eu fui à minha vidinha. Fiz vrum vrum e saí dali para fora. Não sei se os sacos chegaram bem.
"Há dias (quando estou para aí virada) em que sou uma boa samaritana!
ResponderEliminarGosto de ajudar as pessoas...algumas..."
Sou apologista de que a verdade que o sujeito crê ser a do mundo é ainda uma dupla da sua. Só que o próprio não aprende isso, fechado que se encontra dentro do seu próprio universo acrisolador. E exige aos outros o exercício da sua verdade, tentando que essa verdade passe a ser a deles. Como indagar então, o erro da verdade?
Há quem se esqueça de que o erro é a manifestação comum da verdade mesma e portanto, que as vias da verdade são por essência vias de erro…
Por tudo isto páro muitas vezes perante as “minhas verdades” e me interrogo; Desconfiando sempre que me entendo estar a recusar discuti-las com os outros e pergunto a mim mesmo: De que me defendo eu afinal? De ver que erro? Que medo? Que realidade? Portanto defendo que tudo é questionável e isso não implica que fujamos ou atraiçoemos o coração ou a coragem, a coerência ou a lealdade. Eu não sou dono da verdade absoluta, ninguém é.
Eu sou dono apenas de uma meia verdade. Uma verdade parcial e louca…
:D ehhhláaaa temos filosofo!
ResponderEliminar...dizem que a loucura anda sempre de braços dados com a genialidade...
...na verdade (a minha - e tenho uma consciência profunda da mesma) eu não sou nenhum génio...isso faz de mim louca?
Faz! Sou! 8-}
É aí que está o meu génio (por enquanto)percebes-me? :p
Está na verdade que é minha e, com sorte, na apreensão que todos têm, daquilo que mostro.:)
SE a apreensão não é igual ao que eu transmito, azarito, porque por enquanto e para algumas pessoas sou uma boa samaritana ou qualquer coisa parecida. ;)
Também a mim, não ter juizinho nenhum dá-me uma felicidade tremenda!
ResponderEliminar...em loucura há loucamente, ainda loucos,
e no meio destes
loucos,
louco sobrevivo.
Uff!!!
Somente um louco,
compreende outro
louco...http://us.i1.yimg.com/us.yimg.com/i/mesg/emoticons7/4.gif
:)) ora nem mais :))
ResponderEliminar