Rasgo a escuridão com as mãos sôfregas pelo toque.
Arranco a luz à dentada, de boca crispada pela ânsia de um suspiro de outra boca.
Respiro inalando odores que ficaram presos na memória.
Ouço o bater da pulsação nas veias que me regam os sentidos.
Abro os olhos para interagir com o pulsar.
E tudo para quê?
SE só existes nas letras que nunca foram escritas...
Rasga a canção
ResponderEliminarEscreve outra letra
Deixa a pulsação
Guiar-te caneta!
Jão não uso caneta para escrever
ResponderEliminare não posso pôr de lado a pulsação
ou acabaria por desfalecer
só para soltar outra ilusão