Agora depois do almoço os olhos ficaram pesados.
As pálpebras tocaram-se e só a custo deixaram a íris ver as cores.
Todo o corpo está em estado de alerta e pronto a funcionar com excepção das pálpebras estas recusam-se a manterem-se abertas.
O lado esquerdo da cabeça já está a ficar indignado com tamanha petulância por parte das pálpebras e já começou a pender. As mãos já foram ao rosto para ajudar os olhos a manterem a sua independência e prenderam por breves momentos as pálpebras.
O lado direito do cabeça está céptico. Não acredita de todo que uma breve esfregadela das mãos nos olhos possam determinar o fim da pequena rebelião mantida pelas pestanudas. Por isso as mãos passaram pelo pescoço para que o lado esquerdo da cabeça não pendesse muito.
Os olhos, esses, estão a pensar em esbugalhar-se mas, acto contíguo, o ar seca quase instantemente o globo e as mãos vão em socorro, esfregando e empurrando-os para o seu nicho.
A cabeça, tanto o lado esquerdo como o direito, toma uma resolução...cabeça debaixo de água. O estômago reclama: - Nahhhhhh...e a digestão, meus amigos, como é que é? Veja, lá se as pálpebras levam a sua avante e acabam por se fechar definitivamente.
A cabeça concorda e pede às mãos para largaram os olhos e lavarem a cara...faz-se chloc chloc...e as pálpebras de tão retesadas não se esticarão para fechar...
Vamos a isso!
!
Acrescenta-lhe um cafezinho...ajuda.
ResponderEliminarPP: Não posso home, se eu bebesse um café...ficava electrica. Saltava em cima das mesas e começava a fazer como a chita uhuhuhaaauhuh
ResponderEliminar:P