Já desde a tarde que me apetecia tomar um duche. No trabalho, de vez em quando, pensava no que ia fazer quando chegasse a casa e era o duche que me fazia sorrir. Imaginei o toque da água na pele e a poeira do dia a ir pelo cano a baixo.
Assim, cheguei a casa e depois de lavar o biberão da manhã e pôr o do dia seguinte a jeito, de amassar uma garrafa de água vazia e pô-la na reciclagem, de espalmar um pacote de leite e pô-lo na reciclagem, de fechar o saco do lixo e pô-lo no contentor, de esvaziar e abrir uma nova saca de ração para o canix, por-lhe água limpa no bebedouro e lembrar-me de revestir o balde do lixo com outro saco...estava finalmente pronta para tomar o tão desejado duche.
Pus a mão na maçaneta e rodei para o quente. Ouvi o característico som da água a cair e juntando-me ao liquido incolor fechei a porta. Os pingos à temperatura ideal caíam-me sobre a pele e comecei a relaxar ao sabor da sensação de alivio. Molhei os cabelos e adicionei-lhes o champô.
Ahhhh...a vida é bela!
Esfreguei docemente até fazer aquela espuma suave e...soltei um dos meus maiores gritos de terror dos últimos tempos.
FRIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...#@@##&@
Tive que sair....BRRRRRRRRRRRR....cabeça branca...embrulhada num lençol de banho...aos saltinhos...mal encarada...tirar a borracha de uma botija...e enfiar na outra...a outra ainda tinha o selo que não saía nem à dentada...BRRRRRRRRRRRRR....saltinhos para casa buscar uma faca...a escorrer...a espuma a cair nos ombros...aos saltinhos de volta às botijas...a porcaria da faca não cortava o selo...BRRRRRR....GRRRRRR...argggghhhttttttt...
Consegui estraçalhar o selo à martelada com a faca...saltinhos para a casa de banho e ahhhhhhh...como a vida podia ter sido bela!
Assim, cheguei a casa e depois de lavar o biberão da manhã e pôr o do dia seguinte a jeito, de amassar uma garrafa de água vazia e pô-la na reciclagem, de espalmar um pacote de leite e pô-lo na reciclagem, de fechar o saco do lixo e pô-lo no contentor, de esvaziar e abrir uma nova saca de ração para o canix, por-lhe água limpa no bebedouro e lembrar-me de revestir o balde do lixo com outro saco...estava finalmente pronta para tomar o tão desejado duche.
Pus a mão na maçaneta e rodei para o quente. Ouvi o característico som da água a cair e juntando-me ao liquido incolor fechei a porta. Os pingos à temperatura ideal caíam-me sobre a pele e comecei a relaxar ao sabor da sensação de alivio. Molhei os cabelos e adicionei-lhes o champô.
Ahhhh...a vida é bela!
Esfreguei docemente até fazer aquela espuma suave e...soltei um dos meus maiores gritos de terror dos últimos tempos.
FRIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...#@@##&@
Tive que sair....BRRRRRRRRRRRR....cabeça branca...embrulhada num lençol de banho...aos saltinhos...mal encarada...tirar a borracha de uma botija...e enfiar na outra...a outra ainda tinha o selo que não saía nem à dentada...BRRRRRRRRRRRRR....saltinhos para casa buscar uma faca...a escorrer...a espuma a cair nos ombros...aos saltinhos de volta às botijas...a porcaria da faca não cortava o selo...BRRRRRR....GRRRRRR...argggghhhttttttt...
Consegui estraçalhar o selo à martelada com a faca...saltinhos para a casa de banho e ahhhhhhh...como a vida podia ter sido bela!
e se a bilha de reserva estivesse vazia? a maior ou menor beleza da vida é uma questão de referencial.
ResponderEliminarOh amiga... é preciso ter azar... essa é a beleza do gaz natural! :)
ResponderEliminarAge: A botija de reserva nunca está vazia...a menina é providente ;)
ResponderEliminarSandrine: O meu gaz tb é natural...só que vem engarrafado lol
esse é talvez o motivo que me leva a ter mais saudades do tempo em que vivia em casa dos papás. era a maravilha do gás canalizado. verdade se diga que nem sempre foi assim e com 3 pessoas a viver lá em casa, 1 bilha durava um mês e quando acabava, era sempre eu que estava no duche... agora que moro sozinha, numa casa sem gás canalizado, corro sempre esse risco novamente. mas aos primeiros de pingos de água mal morna, troca-se de botija e aproveita-se a outra para o fogão.
ResponderEliminarAcontece-me sempre em casa da minha avó, nunca falha: é sempre no meu banho que é preciso mudar a garrafa... terrível, ainda para mais, a norte, onde o frio é ainda mais frio.
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