Matematizando a vida


A nossa vida pode ser vista como uma linha recta, com algumas curvas pelo meio para contornar alguns obstáculos. Com sorte fazemos perpendiculares a várias outras vidas que nos iluminam o caminho e com muito mais sorte caminhamos paralelamente a tudo o que de mau esta tem para nos oferecer.

Aritmeticamente somamos as experiências, negativas e positivas, e tentamos dar um rumo ao nosso caminho, subtraindo as partes que não nos interessam, fazendo divisões sentimentais em compartimentos e multiplicando os nossos esforços para chegarmos ao fim da linha.

No entanto se deixarmos que os desvios ocorridos nos cortem alguma da nossa racionalidade em vez de chegarmos realmente inteiros ao final da etapa...apenas simulamos percursos em circunferências e não avançamos ou evoluímos muito pouco só pela adição de experiências.

É a constante que nos mantém seguros ao nosso ser mas são as variáveis que nos fazem entrar em teoremas.
Tropeçamos em variáveis, que nos podem assustar se não forem devidamente equacionadas. Somos, por vezes obrigados a arranjarmos um denominador comum para podermos chegar a um resultado seguro.

Ordinariamente seguimos a extensão natural da vida por forma a que consigamos encaixar um pouco do nosso saber ao infinito que nos espera. Fazemos de tudo para que o vazio nunca seja o resultado da conjunção entre dois ou mais grupos de entendimentos e sentimentos.

Somos integralmente um ser colectivo por isso tentamo-nos afastar de qualquer situação potenciada a um conjunto vazio uma vez que o resultado será sempre a unidade, a individualidade e a solidão.

Estatisticamente dizemos que temos a probabilidade de encontrar alguém que nos faça feliz, talvez por uma fração de tempo, e assim por indução procuramos o nosso par que num mundo real nos faça sentir inteiros e naturais.

O caminho é apenas um é só uma questão de se fazer contas à vida.

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6 comentários:

  1. atendendo que na nossa vida, os nossos actos são consequência do que nos rodeia e através dos nossos actos iremos ter a reacção dos outros que por sua vez irão influenciar o que nos rodeia, poderemos então dizer que a nossa vida é um ponto médio em que tudo à volta completa um circulo.
    para calcular a area desse mesmo circulo teremos que calcular a distancia média que nos separa de tudo, fazendo disso o raio desse mesmo circulo e usamos o PI para multiplicar pelo quadrado desse raio.

    por vezes tentamos projectar a nossa vida e como em geometria qualquer ponto projectado é definido por ' (linha)
    o calculo do nosso circulo projectado irá ser calculada pela projecção do raio (distancia que nos separa do circulo que nos envolve) multiplicado por PI' (pi linha)

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  2. Não gosto deste post, foi por causa dele que ainda não respondeste ao meu desafio... ;)

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  3. ohhhhh.... se eu tivesse percebido alguma coisa de certeza que era lindo!!!! :D

    Mas já percebi porque não ando a fazer grande coisa da vida... é porque não a consigo matematizar... :(

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  4. Eu gostei da analogia aos numeros, só acho é que o resultado final não é só um mas vários, é por causa dos numeros irreais...á certos números que nunca dão resultado. mas gostei ;)

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  5. Vicio: elaaaaaahhhh temos homem...dar-te-ei uma resposta individualizada mais abaixo ;)

    Precious: Não havia necessidade...eu disse que lá ia e fui :)

    Sandrine: Eu a pensar que finalmente me ias dizer que tinhas percebido a razão da existência de um denominador comum :-/

    PP:A questão é essa mesmo...não existem numeros irreais...o caminho é só um...podes ter várias opções ao longo do caminho mas quando fizeres a tua escolha segues apenas um caminho que te levará a mais escolhas. O percurso é só um e sempre para a frente a mal ou a bem ;)

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  6. Vicio: Depreendo que queiras dizer que cada um de nós é o centro do seu próprio mundo e que por cada acção que tomamos no nosso meio ambiente ela se reflectirá em nós. Todo nós podemos calcular qual a reacção que os outros têm fazendo projecções seguindo uma linha de orientação mas por vezes há intersecções ou disjunções que podem mudar toda a dinâmica do que nos rodeia. Há um domínio que precisa ser definido em inequações com algumas variáveis e claro que quando os cálculos saem errados se pode pôr sempre a culpa no sistema.:D

    Quando ao PI' nas intersecções há quem goste e há quem tenha...e este é um maroto desvio ao teu comentário...:P

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