No Luso


Há uns tempos atrás fui passar uns dias ao Luso. Fomos muitos. Diria que foi quase todo o pessoal que aqui trabalha. Fomos em trabalho...alguns...não...todos...menos um ou dois...não esses também trabalharam...foi...é isso! Todos trabalhámos mas não o tempo todo ou melhor...reservámos uma parte do tempo para a exploração.

Eu neste blog venho precisamente acusar uma dessas pessoas que se rebeldou e tirou umas horitas: Euzinha!

Fugi com outros rebeldes que me quiseram acompanhar depois de um laborioso trabalho a convencê-los ou fui eu que fui convencida, já não me lembro, as memórias turvaram-se na minha mente. Se alguém me perguntasse agora: Ah e tal saiste da sala? eu respondia logo: Eu??? Não! Que ideia, não arredei pé!

Posto isto tenho a dizer que quando fugi aqueles 5 minutos antes de tempo (por cinco minutos quem me poderá apontar o dedo, né?, fica então 5 minutos) fui pôr este corpinho, de Deusa, de molho na famosa água termal do Luso. Encurtando fui à piscina do Hotel.

Que bem que me soube. Eu esbracejava como uma sereia. Nadava de um lado para o outro na minha. Parecia uma daquelas nadadoras de dança sincronizada...a solo! Enquanto os outros rebeldes se organizaram e competiam a fazer piscinas de uma lado para o outro, eu, que sabia que logo na primeira ficaria com os bofes de fora, competia comigo própria. Ahhhh que bom que foi!

De vez em quando cruzava-me com os meus companheiros de luta e depois, tal como uma sereia, afastava-me. Claro que a porcaria da touca não ficava presa nesta cabecinha, que à conta de tanto pensar encolheu com o esforço. Portanto, quando mergulhava e vinha ao cimo já vinha com o cabelo todo desgrenhado e quando, com sofreguidão, arqueava em busca de ar engolia os ditos e a sereia deu lugar a uma foca (pelo som) dentro de água a lutar desesperadamente pelo ar. A par disto quando, da única vez que, decidi mergulhar da borda da piscina fui brindava com alguns sinais de uma colega na fuga. Achei tão gentil a maneira como ela me elogiava de longe e apontava para o seu próprio peito, (invejosa) por ter gostado da minha exibição de mergulho. Fiquei tão enternecida até perceber que ela me assinalava a falta da parte de cima do bikini.

Ainda nesse dia fomos com um grupo maior jantar a Cantanhede. Tivémos a dura tarefa de nos atarefarmos com um Rodizio de Mariscada! Foi lixado! Era muito marisco para uma pança só!Devo dizer que para cada travessa serviam-se quatro pessoas e assim sendo mais uma vez houve uma certa competição na manjedoura. Os micro grupos formados em volta da travessa observavam pelo canto do olho a capacidade de alambazamento do grupo ao lado.

Também lamento aqui dizer que o nosso micro grupo ficou aquém da média mas facilmente explicável: calhou-nos uma vegetariana que nem as algas comeu!

Devo dizer que cheguei ao ponto de ter que proteger uma travessa que ainda nem sequer estava na mesa...isto porque um rapazola, de outro grupo, já olhava para o espaço vazio que a última travessa deixara.

Em suma: As ostras desaparecem todas (isto é que deve ter havido vomitanço durante e noite e reparem que aqui não estou a falar do nosso conhecido Gregório), no final, já eu descascava gambas para os meus companheiros, para que a média fosse mantida, e o vinho verde fez-nos rir e fazer figuras que infelizmente ficaram registadas nas máquinas digitais!



Este dia foi o expoente máximo da estadia!

2 comentários:

  1. Quando eu vi esta foto cheguei quaseeeeee a arrepender-me de não ter ido!
    Espero que ainda te lembres onde é para irmos lá um dia!! ;)
    jokinhas

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  2. Sandrine: agora imagina essa foto ser repetida 16 vezes por 40 pessoas...!!
    :-)

    As ostras nao sao grnade coisa, nao sao umas "marenne-d'oleron" ke se comem com os olhos e descem pela garganta sem se notar...mas o resto do marisco e' mt bom...

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