Epá...os taxistas de Lisboa...são muito stressados.
Então não era suposto eles prestarem um bom serviço de modo tranquilo e rápido uma vez que têm um corredor só para eles?
Um destes dias entrei num táxi cujo motorista me apitou desalmadamente porque me dirigi a um táxi errado e quase que me cravava facas com o olhar.
Entrei no táxi e disse-lhe para onde...ele carrega com o pé no acelerador praticamente a chiar pneu...eu serrei logo os dentes.
O táxi era uma espécie de mini-Van por isso o espaço atrás era imenso. E por essa razão também a toda a curva que o motorista fazia eu levantava os pés do chão, num semi-rodopio, e a única coisa que me prendia ao lugar era a mão, já branca de tanta força, agarrada ao manípulo da porta. Ele disse não sei o quê e eu respondi-lhe ainda com os dentes serrados mas arreganhados (os maxilares já me doíam de tanta força que eu fazia) e duvido que ele tenha percebido porque nem eu percebi nada do que respondi. Mas como mal o ouvia devido à concentração em agarrar-me à porta que se ele não percebesse patavina do que eu dizia também não era assim tão grave.
Era caso para dizer que um mudo falava com um surdo...ou que um surdo tentava ouvir um fanhoso ou...sei lá...já me perdi! Acho que eu era a fanhosa e a surda por isso algo não vai bem no raciocínio anterior.
Então não era suposto eles prestarem um bom serviço de modo tranquilo e rápido uma vez que têm um corredor só para eles?
Um destes dias entrei num táxi cujo motorista me apitou desalmadamente porque me dirigi a um táxi errado e quase que me cravava facas com o olhar.
Entrei no táxi e disse-lhe para onde...ele carrega com o pé no acelerador praticamente a chiar pneu...eu serrei logo os dentes.
O táxi era uma espécie de mini-Van por isso o espaço atrás era imenso. E por essa razão também a toda a curva que o motorista fazia eu levantava os pés do chão, num semi-rodopio, e a única coisa que me prendia ao lugar era a mão, já branca de tanta força, agarrada ao manípulo da porta. Ele disse não sei o quê e eu respondi-lhe ainda com os dentes serrados mas arreganhados (os maxilares já me doíam de tanta força que eu fazia) e duvido que ele tenha percebido porque nem eu percebi nada do que respondi. Mas como mal o ouvia devido à concentração em agarrar-me à porta que se ele não percebesse patavina do que eu dizia também não era assim tão grave.
Era caso para dizer que um mudo falava com um surdo...ou que um surdo tentava ouvir um fanhoso ou...sei lá...já me perdi! Acho que eu era a fanhosa e a surda por isso algo não vai bem no raciocínio anterior.
Quando ele parou, dei-lhe o dinheiro, nem quis saber do troco, saltei logo daquela viatura do demo para fora...e atenção eu sou pro fazer loopings e saltos de paraquedas pela adrenalina....mas acho que entrar num táxi em Lisboa é adrenalina a saltar(não a correr) dos poros (não nas veias).
E o mal que faz aos maxilares? Durante uma hora ficaram doridos e obrigaram-me a sorrir de uma maneira estranha para pessoas que eu não conhecendo de lado nenhum deviam julgar que eu era "diferente" e afastavam-se com um ar de quem tem qualquer coisa entalada.
Ainda bem que ninguém me pediu para falar nessa hora. É só o que tenho a dizer!
E o mal que faz aos maxilares? Durante uma hora ficaram doridos e obrigaram-me a sorrir de uma maneira estranha para pessoas que eu não conhecendo de lado nenhum deviam julgar que eu era "diferente" e afastavam-se com um ar de quem tem qualquer coisa entalada.