Ida para o teatro I


Tinha até às 21 para me apresentar no teatro e depois disso, já estava avisada, ia bater com a porta na cara e não me deixariam entrar.

19.30. Fiz-me ao caminho. Uma hora e meia de antecedência dava-me tempo para tudo e ainda me sobraria meia ou vinte minutos, vá, para dar à língua com as minhas companheiras da noite.

Autoestrada adentro fiz o percurso que me levou da terriola para Lisboa. A grande cidade. A grande cidade à noite cheia de luzinhas. A grande cidade à noite cheia de luzinhas de natal e de luzinhas dos outros carros. A grande cidade à noite cheia de luzinhas de natal, de luzinhas dos outros carros e cheia de luzinhas dos flashes, de controlo de velocidade...que fazem uma pessoa andar a passo de caracol.

Anteriormente tinha feito um planeamento de estacionamento muito cuidado e com vários dias de antecedência. Abri um mapa de Lisboa risquei com uma caneta amarela florescente o percurso que faria, assim que entrasse na grande cidade psicadélica, e assinalei com uma bola, também amarelo florescente, o local de estacionamento da viatura.


Segui o plano à risca...e consegui chegar ao local de estacionamento às...vejam bem o despautério...20.30...uma hora para chegar ao Campo Pequeno????
Uma hora? Tinha planeado 40 minutos...enfim...mas não fiquei atrapalhada porque já tinha dado uma certa tolerância para poder movimentar-me.

NO ENTANTO...o pessoal, com certeza uma seita qualquer muito bem organizada contra mim...gorou os meus planos, e todos os lugares de estacionamento, do meu meticuloso estudo, estavam ocupados...

(continua)
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