Furacões


Há pessoas que existem na nossa vida de forma suave. Pouco notamos a presença quando estão e por vezes nem notamos a saída.

Outras ao contrário, quando a sua presença deixa de estar a sua ausência é sentida sobejamente mas nada podemos fazer para remediar seja o que for.

E depois há aquelas pessoas que parecem furacões, que estão, e que se fazem sentir mas que impulsivamente partem e fazem sentir a sua partida.

Tal como nos furacões quando estamos no "olho" acalmamos, respiramos fundo mas sabemos que se aproxima, inevitávelmente, o novo rodopio.

Tocam-nos, elevam-nos, esbadalham-nos, chocam-nos, embalam-nos, esfrangalham-nos, abanam-nos e atiram-nos para onde calha.

Há algumas que se apercebem e lamentam e dão-nos a mão para nos ajudar a levantar.

Há outras que seguem o seu caminho, orgulhosamente, sem olhar para trás e talvez desejem secretamente que nos ergamos sozinhos...



2 comentários:

  1. E como ficam essas pessoas ... já te
    intorrogas-te...(ficam bem, ficam mal...ao fim ao cabo de aonde partiu o furação.... os ventos alísios já não são o que eram, a metereologia oscila mto tal qual os seres humanos...há que esperar pela bonança melhores tempos virão...digo eu.

    jito

    ResponderEliminar
  2. Pois e a esperança é a última...não é? Esperemos então!

    ResponderEliminar