entre dois pontos


Há pessoas que julgam que podem fazer a distância entre dois pontos em linha recta. É de facto a maneira mais rápida mas de vez em quando convêm baixarem a cabeça para ver se há algum obstáculo no meio...e contorná-lo senão...o caminho torna-se penoso!!!

"Beijinhos"


Quando uma pessoa escreve um carta, um postal, uma nota, um e-email, no MSN, no Gmail e por aí fora, normalmente, para dar aquele ar de familiaridade/amizade, despede-se com "beijinhos"!

Quando as pessoas estão juntas e depois despedem-se, prospegam dois beijos no rosto uma da outra. Até aqui está tudo dentro da normalidade.

No entanto, curiosamente, tenho observado que se há um "prolongamento" na conversa, depois da cara lambuzada de saliva, as pessoas despedem-se novamente de forma oral com "beijinhos".

Um "xau" ou "adeus" têm que se verbalizar porque, devido à proximidade, não vamos estar a sacudir as mãos nas fuças dos amigos...mas um "beijinhos" (isto quando não levam com um "vá! Beijinhos")...não me parece bem!

Epá...nem que se estique outra vez as beiças e se lambuze a cara do outro novamente...digo eu!!!

Metro


A ida para o trabalho:

Hoje dei por mim a fazer um percurso maior, de metro, só para evitar ser assaltada. Entrei no "Oriente" e podia ter saído na "Alameda" e fazer o restante percurso a pé. Em vez disso optei por passar da "Alameda" para o "Campo Grande" e deste sair finalmente no "Campo Pequeno". Tudo isto porque soube que recentemente no percurso que teria que fazer a pé tem havido assaltos em plena luz do dia. Já não há vergonha e eu é que me lixo...a mudar tantas vezes de metro.

A laurear a pevide...portanto no final da tarde:

No entanto quando vou para as aulas de Inglês, faço precisamente o contrário e arrisco! Talvez por ser no final do dia de trabalho, talvez porque ando a ver se tenho alguma emoção ou talvez porque a concentração de burrice é maior àquela hora, passo na manga do metro completamente sozinha à mercê de algum meliante que seja mais arisco! E não só o faço para lá como também o faço para cá...

Vinda para casa:

Hoje ia falhando outra vez a saída na "Alameda" quando ia para o "Oriente". Não ia tolhida em pensamentos. Ia, sim, distraída a observar...
À minha frente, no metro, sentou-se um senhor de origem africana. O dito senhor usava umas calças de fato-de-treino roxas. A cor chamou-me dolorosamente a atenção (pois sim).
Na verdade o que me chamou a atenção não foi a cor mas sim a textura do tecido (pois sim).
Não! A verdade verdadinha é que não foi bem a textura que me chamou a atenção...como dizer isto?...foi mesmo o cós do fato-de-treino, principalmente, a parte onde encaixa a zona...hummmm...pélvica.
Quero dizer, mulher que é fêmea quando vê um homem em fato-de-treino, com tudo à vontade, nunca deixa de reparar numa certa protuberância...digamos...desenhada na roupa.
E eu, hipnotizada, vinha a tentar ver se...o mito que corre sobre os homens desta origem se enquadra na realidade.
Depois de uma observação cuidada posso apenas dizer que, estando no seu estado normal, aquele senhor corresponde na perfeição ao dito mito!
No entanto, com todo o cuidado que tive em enquadrar a realidade ao mito quando tentei disfarçar olhei pelo vidro do metro e vi a placa "alameda"...atirei um salto e a ganir "tenho que sair, tenho que sair" ia atropelando os passageiros que já entravam.

Observada!!!



Parte IV

Cheguei ao final da passagem e atirei-me!
Sem hesitar, mergulhei nas águas gélidas e imundas do rio que lavava as fundações da cidade. Na realidade este sempre foi conhecido pelas suas pestes e pragas que ia espalhando pela cidade. Todos os esgotos eram naquelas águas depositados, o seu aspecto era terrível, havia uma leve bruma sob a superfície nas zonas em que a água estava parada, noutros locais, existia uma forte corrente que criava uma espuma cinzenta, como que dando vida às vidas mortas que queimadas foram no crematório.
Mas mergulhei, a ânsia de liberdade era mais forte e os perigos e receios que aquelas águas encorpavam, eram minúsculos comparativamente com o estar presa numa cela sem luz e sem ar. Mergulhei… deixei-me levar pela forte corrente, deixei de ver por onde ia passando, perdia totalmente a noção de onde estava… sei que na confusão daquelas águas bravas conseguia ainda escutar vozes de gentes nas margens do rio.
Meu medo maior residia na possibilidade de encontrar um espião naquelas águas, embora soubesse que aqueles mini-robots não estariam devidamente preparados para operarem na água.
Continuei sem rumo deixando-me levar unicamente pela corrente do ri, na verdade era mais um dos dejectos que a cidade rejeitava e no rio caminhava.
Dei por mim em águas mais calmas junto a uma enseada envolvida por uma floresta sombria. Sem mais demoras, e ainda sem saber bem onde estava, saí da água e rumei para o interior da floresta.

Era um local sombrio, envolto em névoa…a visibilidade era quase nula, havendo apenas o luar que timidamente penetrava o interior da floresta. Existia um som estranho… o vento parecia sussurrar mensagens secretas na copa das árvores, e alguns desses sussurros que caiam das árvores rumo ao solo eram imperceptíveis. Aquela melodia fez-me reavivar uma memória antiga. Quando era criança, lembro de escutar uma lenda antiga sobre uma floresta que atraía ao seu interior as almas perdidas de Limpia; depois de na floresta penetrar, só de lá conseguia sair aqueles cujo espírito e vontade fossem realmente frios ao ponto de não se deixarem levar pelas artes e manhas escondidas na floresta.
Sempre houve um mistério sobre aquela terra, quem de lá conseguia regressar, nunca comentou muito o que lá viveu, restando apenas uma música, em forma de assobio, que essas pessoas esporadicamente libertavam. Recordo esse assobio…e a música que agora escutava fez-me lembrar a lenda da Floresta de Mesopolis… ou a chamada Lenda dos Perdidos; dos perdidos porque havia dois grupos de pessoas que passavam por essa floresta: os perdidos e que não mais regressados a Limpia, e os perdidos, que apesar do seu regresso a casa, estavam perdidos no tempo, nas memórias…continuavam ainda com a alma na floresta.
Pensei em tudo isso enquanto continuava a correr pela floresta. Entre tropeções e quedas, ia correndo com todas as minhas forças…nem lembro de escutar a minha respiração, apenas tinha em mente as histórias do passado, a vontade de fuga…e os ouvidos presos àquele persistente som que das árvores caía e em mim mergulhava.
Parei durante uns segundos para recuperar o fôlego e nesse mesmo momento, o silêncio instala-se na floresta… retomo a correria e novamente a melodia de fundo estava bem presente em mim. Pouco tempo depois, voltei a parar uns segundos e uma vez mais o silêncio instalou-se… prendi o meu pensamento naquele pormenor…nesse entretanto, reparei numa sombra que o luar reflectia dos céus…era uma ave de rapina que voava em círculos. Aquela imagem fez-me tornar mais presente a vontade de não regressar ao Círculo de batalha…não, não poderia regressar, não poderia passar novamente por tudo aquilo.
Depois de pensar devidamente em todos estes factos, pressenti que estava a ser observada…o meu olhar estremeceu ao mesmo tempo que essa sensação se tornou cada vez mais física. Aquela melodia que escutava enquanto corria, não seria mais que o feitiço da floresta a comunicar os meus passos a um esquadrão de espiões…havia naquela sonoridade um pulsar artificial, como que o vento, que produzia aquele bailado na copa das árvores aquando da sua passagem, não fosse realmente o vento…mas sim ondas magnéticas que ia deflectindo um eco sempre que sentia o calor humano presente e em movimento.
Certamente que os espiões estariam por perto, ansiosos por derramar o seu veneno na minha pele…
Estremeci só de pensar… não, não poderia ser apanhada… corri…corri…corri…até que vislumbrei um espaço onde a lua se fazia mais sentir… era um espaço… em forma de círculo…rodeado por árvores imensas…e no meio, a réstia de uma fogueira apagada há muito mas que emanava ainda um calor difícil de explicar…
Parei naquele local… sentia-se no ar um cheiro intenso a carvão queimado, cheiro intenso demais para tão reduzidas cinzas… Levanto o meu olhar para a lua, como que buscando um rumo… uma companhia, e no movimento que leva o olhar ao alto… vejo do meu lado direito o reflexo brilhante de cristais graníticos em forma de estrelas. Dirigi-me para lá, era um enorme bloco de granito… que escondia a entrada para uma gruta; não pensei duas vezes… certamente que o eco magnético não me iria achar ali no interior da rocha…
Entrei na gruta…


(Continua na parte V.)

Este texto é da autoria do Filipe

Dammmmmm


Li (as gordas) ontem numa revista que Heath Ledger, possivelmente por (des)Amor, faleceu por overdose de comprimidos. Fiquei chocada!!!
Um dos gays mais conhecidos do filme Brokeback Moutain afastou-se da ribalta.
Nós julgamos que eles têm tudo: beleza, dinheiro, fama, amor...e afinal eles acham que não...pensam que falta mais qualquer coisa...e já nem têm ânimo de procurar o que é! Nem me atrevo a dizer que procuram a saída mais fácil porque acho que até é uma decisão dificil de tomar...
Quem é que por uma razão ou por outra não pensou que podia seguir por essa via? Raios...mas há sempre um amanhã e se num dia as coisas estiverem lá no fundo, no outro ou na semana seguinte, já não será assim.
Quero dizer, acho que toda a gente sabe que a felicidade nos é fornecida em momentos fugazes...e quando deparamos com um desses momentos a única coisa a fazer é chafurdarmos como porcos e aproveitarmos...para darmos ao rabo!
Assim vamos tendo estrutura para suportar os outros momentos mais cinzentos/negros, em que os costados por vezes batem no chão...mas sempre com esperança que venha a chafurdice outra vez!!!

Antiguidades


Todos os dias passo por uma loja que vende peças pequenas de formato antigo. Não direi que é uma loja de antiguidades mas não constam na montra objectos "modernos".

Ultimamente não só essa loja tem no mostruário (ainda) pecinhas de Natal, objectos de cristal ou vidro e outros de madeira...como também, a juntar a estes objectos, existe um ser, também ele avançado na idade, talvez quiça com alguma artrite, que se acomoda no meio daquela organizada distribuição.

Todos os dias vejo gente a deter-se na montra da loja a dar toques no vidro para obterem uma reação mais...felina do ser!

Nada. O gato, quanto muito, mexe os olhos e não reage a incentivos sonoros, nem a miados, nem a latidos, nem a cabeçadas no vidro da montra...nada! Lá está...tranquilo e sereno.

Hoje estavam 4 antiguidades do lado de fora da montra a meterem-se com o animal. Estavam tão entusiamadas por verem lá o dito que pareciam galinhas emproadas e...nada...nenhuma reacção...o gato já deve estar habituado ou...já perdeu a sua agucidade felina...

Eu, se fosse gato e visse galinhas...era capaz de me atirar contra o vidro...não sei...acho que me esganiçava todinha...nem que fosse só para as fazer arredar pé do sol que não deixavam entrar na montra.
Roronnnnnn....

Les adventures de Tin Tin


- Milú, Milú!
- Auf
- Oú est ton os? Je l'ai besoin pour parler aiguë...
- Auf
- Ohhh...mais...qu'est que c'est çá?
- Ruf!
- Ideiafix? Tu t'est trompé...ici c'est pas "Asterix et Obelix".
- Ruf!
- Ideafix...donne moi ton os...
- Ruf?
- Milú, cherchez l'os...Volez le!
- Auf, auf! Grrrrr
- Ruf, Ruf! Grrrrr

Bocejar


Atenção!!! Podem querer bocejar antes de lerem isto. Façam-no à vontade.


Yawnnnnnn (sou eu a bocejar)


De acordo com psicologos Americanos nós bocejamos porque assim bombeamos sangue para o cérebro de modo a arrefecê-lo e por consequência a sonolência dá lugar a um estado de alerta.


Yawnnnnn (desculpem, mais um bocejo. Isto a seguir ao almoço...o meu estado de alerta leva com cada injecção de sangue...o pior é que não sinto a minha cabeça mais "fria"...hummmm....)


E porque o fazemos quando vemos alguém a bocejar, ou melhor porque é que o acto é "contagioso"?


Eles dizem que assim accionamos por empatia mecaniscos cuja função é manter a vigilância de grupo.

Yawnnnnn (de grupo??? Agora faço parte de grupos??? Se a cabeça dos outros estiver em sobreaquecimento e por isso começam a bocejar, eu bocejo, em solidariedade mas é para arrefecer a minha porque tenho medo que expluda...quais agora vigilância em grupo...é o instinto de sobrevivência...)

Os tais psicólogos aconselham, depois de várias pessoas testadas, a respirar pelo nariz. Evitando-se assim o constante bocejar.

Yawnnnnn (Mas se o bocejar serve de ventoínha ao cerebro não é melhor que o façamos...só para o caso de isto começar a aquecer muito? Sim! Porque a partir de agora ninguém me tira da cabeça que há pessoas que pifam, e andam por aí a falar sozinhas aos gritos mundo fora, porque não bocejaram o suficiente!!! Hummm...esperem aí...eu no outro dia no metro falava sozinha em voz alta...é certo que ainda não estava na fase dos gritos mas...)

Eu vou ventilar o cérebro...ora com vossa licença...

Yawnnnnn.....Yawnmmmmmmmmmmmmmm

Publicidade


Comentário que deixei nos desblogueadores.
"(...)eu sou Sagitário e assustei-me quando vi o bicho a gritar...Aquilo parecia um grito de dor...e depois no final volta as costa e ali vai...de braços a abanar!!!
Eu quando tenho uma dor esbracejo no minimo...não vou com os braços pendurados.
Cá para mim o gajo ficou mesmo mesmo sem o dinheiro...e até sem roupa...por isso vai de braços a abanar...
Que raio de publicidade!"
Claro que agora vendo a pub na íntegra percebe-se um bocadinho melhor, do que só vendo a partir do urro do centauro, mas mesmo assim, na minha opinião, a publicidade tá muito mal conseguida!

Diz que me disse...


Esta história foi-me contada por alguém que leu num jornal Inglês.


Um grupo de Ingleses deslocou-se até à India para assistirem a uma conferência. Ficaram alojados num hotel todo pipi numa zona toda pipi. Decidiram que, uma vez que ali estavam, para além de conhecerem melhor um pouco da região também deviam conhecer melhor a gastronomia. Encontraram o que procuravam numa banca de rua e experimentaram a especialidade: a sopa.

A sopa estava tão incrivelmente confecionada que ele voltaram lá no dia a seguir e no seguinte. Quando chegou a hora de partir quiseram despedir-se do dono da banca e comer pela última vez aquela delicosa especialidade. O dono cresceu perante os elogios e disse-lhes que aquela era, por sorte, o último dia em que servia aquela magnifica sopa e por isso que fizessem proveito. Quando a concha foi até ao fim um deles, que já tinha comido pedacinhos muito miudinhos de carne, reparou que lhe calhava um pedaço maior e quando este ficou na sua colher ficou atónito a olhar para a mesma.

Na sua colher estava um dedo humano!


Ao que parece o "cozinheiro" tinha uma sociedade com o cunhado e se o segundo morresse o primeiro ficava com a propriedade da banca. Por isso o segundo teve uma "morte forçada", deu sabor à sopa e o grupo de Ingleses acharam-no divinal...até saberem que afinal...

A heroina...que tenho em mim

Seguindo o conselho da Migthy Afrodite fiz o teste e este foi o resultado.

Palavrões


De vez em quando recebo uma critica minima, de quem me vai lendo e me conhece pessoalmente, de que digo palavrões!

Porque não me fica bem uma moça como eu e tal e coisa...

Opaaaaaaaa....é a minha resposta! E depois mudo o titulo do post que até era inócuo para o palavrão mor.

Ahhh e tal fazes isso mesmo por seres má! - dizem me ainda.

Dahhhhhh...qual é o titulo do meu blog?

Portanto, não! Violão!

...Kruella, por favor, ok?
Ps: Ou Kru ou até mesmo K.

Cabrão do...Cão!!!!


Depois de duas noites mal dormidas por causa do gajix pus toda a esperança no fim de semana. Com um esforço "esperei" que as horas passassem na sexta e quando saí do trabalho meti um sorriso no rosto para brindar o descanso que se adivinhava. Pensei: Hoje...que se lixe...mesmo se dormir mal...no sábado fico mais um bocadinho na cama...ehehehe

Hoje é Sábado. E o bocadinho na cama...que eu tanto desejei...foi feito com uma almofada a tapar os ouvidos e a encher-me de coragem para não vir a correr dar um pontapé ao canix...esse cabrão...que tem a mania que é gente!

Portanto o gajix acordou de noite e o canix esganiçou-se de manhazinha entre ladrar e atirar-se contra a porta...

Comecei o dia com resmungos e cheia de tiques nervosos! Fui pôr o canix na rua sem lhe dirigir palavra, só para ele não pensar que tinha alguma importância estar quase a mutilar-se e a ESTRAGAR-ME A PORTA...e fui para a cama. Depois de meia-hora às voltas na cama comecei a cair do sono quando...ouço o gugu gaga...Putix da minha vidix!

Fui tratar do gajix e de mix...e pus-me a fazer as lides domésticas e a tirar a vassoura da mão do gajix e a tirá-lo de cima de uma caixa super frágil de plástico e a tirar-lhe as coisas que ele tirava de umas gavetas e a tirar-lhe as lâmpadas que ele foi tirar da dispensa e a tirar-lhe a roupa lavada que ele já tinha esfregado no chão ainda sujo e...AIIIIIIIIIII...a tirar-lhe o chão da cabeça (que ele fez um mergulho quase com salto fliflac)...enfim...lá chegou a hora do almoço e fomos os dois às compras...ou melhor os três...se contar com o galo que ele levava no alto da pinha!

Valha-me Sta Engrácia...o gajix já conhece o NODY! Todos os pais que eu conheço dizem mal do NODY por isso essa coisa azul e vermelha foi coisa que ainda não entrou em casa. Ele viu uma coisa dessas num carro daqueles que se põe moeda e começou a esbracejar...gudymoooddyyy...e a apontar...pu-lo lá dentro e não pus moeda...vociferei um vrum vrum ti ti ti (tipo carro a andar e a apitar) e ele lá estava todo contente agarrado ao volante enquanto as pessoas que por lá passavam perto me ouviam dizer com um sorriso embaraçado: Vrum vrum ti ti! Vrum Vrum ti ti!

Voltámos a casa e eu distraí-me com outros afazeres domésticos. Quando o puto chegou ao pé de mim, depois de cinco minutos entretido no quartito dele, vinha cheio de mijo...de cão!

Valha-me Sta Engrácia...Fui ao quartito ver o que se passava...e levantei o puzzle que forra o chão...a única coisa que me saiu da boca foi um grito invertido à Tarzan ...naquele momento só me apeteceu agarrar no cão e...ESTRAGAR A PORTA.
Cabrão do cão!

Never There

Esta música faz-me lembrar tempos idos, não há muito tempo atrás, em que as noitadas eram sempre à sexta, no FROG do Parque das Nações!




I need your arms around me,
I need to feel your touch
I need your understanding,
I need your love so much
You tell me that you love me so,
you tell me that you care
But when I need you baby, you're never there

Gatos...

Vazio


Num grito sussurrado abro uma porta a medo. Deixo entrar naquela divisão o vazio que me acompanha. Foi lançado o grito e com ele foi-me retirado um membro. Não sei muito bem qual mas faz-me falta. Sinto tanto a sua falta que a dor da ausência me inunda. Essa dor que provoca, por si só, o vazio. Prometo a mim mesma que esta é a última vez que me arrancam um membro mas na verdade não tive nenhum membro arrancado apenas sinto o seu vazio. Este vazio que entra naquela divisão comigo e ocupa espaço. Aqui estou eu com o espaço roubado pelo vazio que deixei entrar. Aqui estou eu à espera que ele atinja a parede mais distante para o enganar, fitar e deixá-lo fechado naquela divisão! Vou-me pirar para outra e deixo o vazio ocupar aquele espaço que já foi meu!

vicios...


"The thing about adiction is that never ends well. Because eventually whatever it is that give us high, stops feeling good and starts to hurt.
Still, they say that you don´t kick the habit until you hit rock top.
But how you know you are there? Because no mather how badly a thing hurt us... sometimes let it go hurts even more."

Meredith Grey in Grey's Anatomy

Novo ano...


...nova vida!

A receber cartas de instituições a dizerem que pagam menos e de fornecedores de serviços a dizerem que como o pão é mais caro...vão ter que me aumentar o valor da factura...não me resta outra solução do que também tomar novas medidas no governo...da minha casa.

Gajix: Agora o puto tá em contenção se despesas! Só lhe mudo a fralda uma vez por dia, vou cortar-lhe o leite para um quarto daquilo a que está acostumado e já não come mais bolachas, yougurtes ou papas. A refeição será uma parte fulcral daquilo que eu comer. Não lhe limpo mais o ranho com lenços de papel vou ensiná-lo a limpar à manga ou a engoli-lo. Tomará banho uma só vez por semana e no dia a dia ele que lamba as mãos para tirar as porcaria que se acumula quando anda de rastos. O banho será semanal da água do meu banho.
Vou vestir-lhe um fato especial de fim-de-semana de maneira a que quando ele andar a arrastar-se em casa faça logo uma primeira limpeza ao chão.

Canix: Os bónus como biscoitos, rasks e snacks vão acabar e em substituição dar-lhe-ei bolinhas de ração de forma racionada. A refeição, única, será feita com os restos daquilo que sobrar do gajix. Os duches passarão, em caso extremos, a ser anuais, sem champoo, sem amaciador e sem perfume. A água vai passar a ser igualmente racionada a meio litro por dia. Provavelmente vou ter que fazer o bicho render pelo que come por isso quando o puto esfregar o chão o canídeo vai começar a lamber, assim fico com a casa lavada. Idas ao veterinário só mesmo para as vacinas de doenças porque para eliminar parasitas julgo que não serão mais necessárias uma vez que com a dieta imposta nem a lombrigas se irão meter no bicho. As taxas e o seguro ainda passam este ano.

Moi même: Vou deixar de comprar roupa, compro um lençol e ando como os romanos aqui há uns anos atrás. No inverno ponho uma pele de um carneiro que se deixe apanhar. Umas chinelas e um broche comporão o ramalhete. As pernas serão esfregadas na parede assim poupo na depilação e os cabelos vou começar a roer as pontas espigadas e quebradiças. A refeição será, durante 6 meses, o carneiro que se deixará apanhar o resto do tempo será feito com um naco de pão e um copo de leite...dos quais terei que dar um quarto ao gajix e o que sobrar dele vao para o canix. Os banhos vão ser semanais com 5 litros de água. Á noite acenderemos uma vela e nos dias mais frios encostar-nos-emos os três. Se bem que o cão não vai aguentar tanto calor por causa da pele de carneiro.


Este ano será assim. Sei que estou a ser uma maõs largas. No próximo...logo se vê...se o pão aumentar...tomarei medidas mais drásticas!!!

Bebés e a Abelha Maia


Hoje recebi uma carta da segurança social a "esclarecer-me" que o subsidio pago para o gajix vai ser de 10 Euros (nem as fraldas paga)...isto quando há bem pouco tempo o nosso PR perguntava como se faz para ter mais bebés em Portugal...

Ele não viu com certeza a abelha Maia mas ainda vai a tempo de pedir o DVD emprestado ao nosso primeiro...digo eu!!!!

Filmes ingleses...Conclusão!

Há pouco perdi-me na risota com as lembranças que me vieram do filme "Morte no funeral" que me esqueci de pôr a conclusão.

Conclusão que as comédias me levam a tomar sobre o que é a vida inglesa:

1- Os homens ingleses gostam de actrizes americanas;

2- As mulheres ingleses também têm problemas com a balança e ficam tão obcecadas que registam tudo num diário;

3 - Em Inglaterra um Argentino não diz à mulher Americana que não é gay só para ela se passear semi-nua à sua frente;

4- Os ingleses também morrem e são enterrados.

Filmes ingleses...

...ou melhor as comédias que contam a história da vida inglesa.

Desta vez não me vou pôr a fazer perguntas...

Vi, na molhada de filmes que tenho andado a ver dois filmes que retratam um pouco da vida inglesa.
Morte no Funeral: hilariante! Ao principio estava a parecer que ia levar banhada mas o filme é simplesmente genial...(neste também tinha uma questão que se prende com a cena final mas como disse que não a ia fazer...não faço :P)

Love and others disasters: Mete-nos um sorriso nos lábios mas não é assim tão hilariante como isso. No entanto acho que os diálogos estão muito bem construídos com as típicas piadas secas. De notar a pequena participação da vigária mais conhecida das Britcom.

Mas nem era nada disto que eu queria falar!!!!

O que eu queria dizer é que os filmes cómicos que retratam a vida inglesa mostram-nos sempre uma família, na maior parte das vezes, disfuncional e um grupo de três amigos: a personagem principal, o amigo gay e o amigo esquisitóide. Por vezes existe um quarto amigo: o normal!

Então vejamos:
1- Nothing Hill - amigo esquisitóide: usa cuecas esquisitas e um penteado à base de cuspo; Não há personagem gay mas tem uma irmã estranha.
2 - O diário de Bridget Jones: amigo esquisitóide não há porque ela própria é meio louca; existe o amigo gay e a amiga mais ou menos normal.
3- Love and others disasters: 2 amigos gays sendo um deles o seu roommate, amiga esquisitóide com familia disfuncional...
4 -Morte no funeral: São quase todos malucos e esquisitóides e aparece um gay que era amigo do...morto!
Já disse que este filme é hilariante???? Vejam-no!!! É uma das melhores comédias dos últimos tempos, na minha humilde opinião!

I am legend: Spoiler


Antes de mais, quero dar a saber que é preciso uma paciência enorme para alguém me acompanhar ao cinema. Não é que seja chata, ou pelo menos, gosto de pensar que não sou mas gosto de comentar o filme depois. Os porquê? e os como? saltam como cangurus em fuga. Chego a entrar em transe tal como um guru a fazer meditação...só não cruzo as pernas, não me ponho com os dedos a fazer de pára raios ou tão pouco me meto de rabo para o ar.
São raros os filmes em que eu não faço alguma destas questões. E é essencialmente por isso que gosto de companhia na ida ao cinema...quer dizer é também pela companhia em si...é que ao colocar as minhas questões por vezes a resposta da outra pessoa esclarece-me com alguma coisa que eu não me apercebi no decorrer do filme.

Bom posta esta introdução alguém me é capaz de responder ao seguinte?

Spoiler:

1- Como é que uma pessoa que todos os dias transmite em AM não recebe uma resposta da colónia???
2- Porque que é que os cães carecas passam quando "o sinal luminoso" se apaga e o malandrando do bicho que os soltou fica escondido?
Ainda tenho mais uma questão ou outra de menor importância mas que não coloco senão corro o risco do pessoal me chamar algum nome feio...

Em resumo o filme foi espectacular. Havia cenas de suspense em que meti as mãos com os dedos abertos à frente da cara...e até saltei quando a porta do cinema se abriu para duas teenagers imberbes (tautologia pois claro) entraram no meio do filme.

Era capaz de o ir ver outra vez só para me certificar se o Fred mexeu ou não a cabeça...é que fiquei com essa impressão...LOL

Falta de jeito...


É curioso como tudo se desenrola na nossa vida...por vezes, existem coincidências que nem o parecem!
Tenho conhecido algumas pessoas através do trabalho, do curso de línguas, dos amigos, do transporte público, do blog...
Certas pessoas vamos conhecendo com o tempo, com tacto, lentamente para criar a empatia.
Outras pessoas temos uma espécie de empatia e é com tacto, lentamente e com tempo que esperamos criar algum tipo de laços...e criamos algumas expectativas!
Outras ainda nem fazemos qualquer tipo de esforço por as conhecer melhor mas a vida trata de as por no nosso caminho.
Eu confesso que tenho pouco jeito para criar amizade. Sou desajeitada em manifestações de carinho perante um amigo...é uma falha...de personalidade...sei lá...

Um destes dias uma pessoa emocionada fez-me um carinho no rosto, deu-me dois beijos,nas faces já coradas, e disse-me qualquer coisa que eu não ouvi porque bloqueei, congelei com a manifestação e não reagi. Fiquei parada e dei um resposta automática.
Gostava de ter retribuído com um gesto ou uma palavra mais carinhosa...infelizmente não tenho jeito para essas coisas principalmente quando as manifestações são assim tão...espontâneas.
Se com amigos tenho alguma dificuldade imaginem com uma pessoa que eu ainda não conheço muito bem...

A única coisa que me ocorre de momento é pedir desculpa pela minha reacção...Lamento!!!

Acabou-se....


O que é bom acaba rápido. Duas semanas em casa souberam-me muito bem.
Tenho andado a ver, uma média de, 3 filmes por dia e o marasmo apoderou-se das células cinzentas que a esta hora devem andar amarelas pardacentas...nem textos para o blog me tem apetecido fazer. Os calos que tinha nos dedos passaram para cada uma das nádegas, tal a interacção que tenho tido com o sofá.
Agora é hora de começar a pensar no trabalho que me espera e começar a pôr o motor do cérebro em ralenti para na segunda funcionar a todo o vapor (pois sim, ainda é sábado, vou é ver mais um filme...lol)!

The pursuit of Happyness


Este filme tocou-me. Talvez porque tenho uma sensibilidade diferente em relação às crianças, ao seu abraço, ao seu sorriso e ao seu carinho ou talvez porque é uma história que nos faz ver com outros olhos a pobreza que de um momento para o outro se pode açambarcar da nossa vida ou talvez porque conta uma história de amor de um pai pelo filho...o filme é tocante!

Cartoon


Ontem mostraram-me uma caixa de h*** tee que dizia que a erva, para chá, era tão boa mas tão boa que nos fazia pensar em coisas com que só podíamos sonhar (ou coisa parecida). Eu julgo ter uma boa imaginação, há poucas coisas em que, e mesmo por mais estapafúrdias que sejam, eu não tenha conseguido "sonhar". No entanto...a erva estava relacionada com o termo afrodisíaco e não sendo pau de cabinda...fiquei a pensar se já "sonhei" realmente com tudo o que havia para "sonhar" ... hummmmmm!!!! Nova resolução de ano novo?!? Talvez, talvez peça o catering ;)

Passagem de ano


Este ano não tinha quaisquer planos para a passagem de ano. Quando chegaram as 19 horas continuava sem planos. Agarrei no telefone e tratei de arranjar um plano à pressão e que bem que fiz! A companhia foi agradável e foi um serão animado.

Eu - Trim trim (parece o anúncio...)
Ela - Olá, tas boa?
bla bla bla bla (conversa de gajas)
Ela-Vem, porque estou a precisar de me rir!
Eu - OK.

(...) bla bla bla bla (Brincadeira de gajas)...

Ela - Cala-te...cof, cof, cof...não me faças rir mais...cof cof cof

Vá-se lá perceber esta gente...pffffff...querem e depois já não querem...LOL