Verrückt nach Nilpferde (Trad: Louca por hipopótamos)



Ora cá vão alguns devaneios sobre a obsessão por hipopótamos.
Eu não sabia até ontem que tinha uma obsessão por hipopótamos. Se calhar devido a um post anterior (Vd.: Ich bin ein Nilpferd), vocês já andavam desconfiados que algo se passava neste campo.
Ontem a Kruella teve a ideia de me mandar uma foto de um hipopótamo azul. Pensou ela: esta gaja maluca dedicou um post a um hipopótamo azul egípcio, isto é um hipopótamo azul, deixa-me garantir que caio nas boas graças dela, a ver se recebo uma boa prenda de Natal.
E pronto, fiquei a saber que entre os amigos passo por a gaja que gosta de hipopótamos. E fiquei a pensar se de facto terei ou não uma obsessão por essas simpáticas criaturas.
Depois de um ligeiro brainstorming, percebi que o hipo azul egípcio de Viena não era o único hipopótamo nos meus pensamentos. Outro hipopótamo vagueia pela minha mente e… pelo meu estômago. Estou a falar dos Happy Hippos da Kinder. É-me extremamente penoso passar por eles e não os querer comer. É grave, não só penso neles, como quero comer hipopótamos. A falar nisso, deixei dois sozinhos e abandonados em cima do rádio da cozinha. Se estivessem aqui, chamava-lhes um figo...
Depois de um brainstorming moderado, encontrei mais uma prova da obsessão. Quando estive no Jardim Zoológico o ano passado, foi ao pé do recinto dos hipopótamos anãos que passei mais tempo. Na altura, pareceu-me inocente. Mas não, já havia ali qualquer coisa que me atraía aos hipopótamos.
Daqui, lembrei-me da minha peça de artesanato preferida, o Bolachudo. Adivinhem lá que animal é? Um hipopótamo, pois claro. Foi a única peça que regateei numa feira de artesanto porque queria mesmo ficar com ele. Ainda por cima, está colocado em cima da televisão, sítio para onde estou sempre a olhar intensivamente durante um par de horas por noite. Ou seja, vejo o CSI, o Alerta Cobra e tudo o mais com o Bolachudo.
E finalmente, prova final, após brainstorming mais intenso, consigo lembrar-me do nascimento de um hipopótamo no Zoo, quando era adolescente. Isto não seria tão grave se eu não me lembrasse do nome que lhe iam pôr. Ia ser Laurinha se fosse menina ou Edu se fosse menino (nomes de novela brasileira, que juntamente com os nomes de jogadores da bola, é a sina da maioria dos pobres bichos do zoo). Já é mau que me lembre do nascimento em si, uma vez que não me lembro do de qualquer outra espécie animal (e, aparentemente, nascem tantos no zoo, parece que os bichinhos não fazem outra coisa...). Lembrar-me dos nomes 15 anos depois, é obra…
Pronto, já não há como negar as evidências. Nem vale a pena pensar se há mais hipopótamos na minha vida, porque me arrisco de facto a encontrá-los.
Só me resta assumir-me e sair do armário. Sou “hipopófila”.
Há obsessões piores, suponho.

3 comentários:

  1. Ai o que eu adoro estes bichinhos. Contudo a minha obsessão não é tão grave quanto a tua. Tal como já te disse eu Não quero comê-los! Apenas gosto de os admirar e fico horas a fio a olhar para as suas orelhinhas pequeninas. :) Tenho na minha cama uma almofada que é um hipo (com esta idade isto não será muito normal, mas o que fazer?) e claro o relógio da swatch com estes bichinhos fofos. :-D Não me calei quando o relógio saíu até que a minha mãe, que já não conseguia aturar-me a ouvir falar nor aio do relógio, mo ofereceu no dia de anos. hehe

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  2. primeiro: Parabéns pela saída do armário! ouvi dizer que custa e louvo-te a coragem! segundo: parece que nasceu mais um desses teus amigos este ano. lembro-me de ver na tv qualquer coisa nesse sentido, uma verdadeira viciada tem que estar a par, certo? actualiza-te! terceiro: partilha a pancada: traz um desses em forma de chocolate....eu também vou ficar fã.

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  3. Fico contente por saber que não estou sozinha no mundo, Velvetsatine. E garanto-te que se conhecesses os Happy Hippos também os havias de querer comer.

    Xana, por acaso não tomei conhecimento do nascimento do último bichito, mas vou informar-me. Se me estiveres a engrupir, não te trago guloseimas em forma de hipo...

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