Ally Mcbeal #1

Devido à minha condição (estou quase a perder esta mordomia) tenho a televisão quase sempre ligada durante a noite (o que a vida muda …porque eu mal ligava a televisão …nem mesmo aos fins de semana) e, como referi num post anterior, via a SicComédia e agora vejo o FOX FuntasticLife (que ocupou o mesmo canal na cabo). E se a principio me custou seguir este canal agora quando ligo a TV a história já é contada como: “viciei-me nalgumas das séries”. Uma delas é a Ally Mcbeal. Embora esteja a rever os episódios esta série tem quase o mesmo impacto que teve na primeira vez que vi ou talvez a veja de forma um pouco diferente porque, não só já sei como acabam os ditos, como também já olho para as histórias com outra maturidade (será?). A frase ficou contraditória…bom…sou mulher…posso usar as contradições que quiser enquanto me der jeito.
Esta série é, para mim, diferente de tudo o que se vê sobre advogados. Todas as outras mostram o lado sério, real e dramático das vidas das personagens residentes e convidadas. Esta mistura tudo numa parafernália de emoções. Tem casos do arco-da-velha que não lembra a ninguém, só mesmo aos americanos!!!! No entanto esta série que consegue as cenas mais estapafúrdias e por vezes divertidas leva-nos também para as cenas dramáticas da vida e consegue arrancar-nos algumas lágrimas que teimam sempre em saltar para fora das órbitas oculares. O facto é que todas as personagens de uma forma ou de outra “falam-nos” de um mal que cresce de forma assustadora – A solidão!
Esta terrível praga que cada pessoa carrega dentro de si, mesmo quando está rodeada de todos os seus amigos (Bom…não vou desenvolver agora este tema. Ficará para um post posterior).
Voltando à Ally Mcbeal...cada uma das personagens tem tiques, o que eu acho simplesmente fabuloso. O Jonhy Cage emite sons pelo nariz, dá gritos histéricos e ouve muito Barry Wite, o seu sítio preferido é a casa de banho onde fala com o espelho ou o seu “buraco”, o Richard tem uma obsessão por mulheres mais velhas com papadas, raramente o vemos na sala do tribunal a sua função é ser gerente da firma e ser…fútil, A Elaine addooooorrrrraaaa cantar (chega a arrancar de forma grosseira o microfone a outras personagens cantantes) e é a “atrevida” do lugar, sensual, diz piropos a todos os homens que lhe aparecem à frente e acaba sempre por assustá-los, ela própria se acha uma Slut mas aquilo são só nervos com certeza e a Ally, essa, é a alucinada mor, vê bebés a dançar, na minha opinião por falta de comida que a rapariga é tão magrinha que até faz impressão (anoréctica?), é demasiado sensível (deve ser da sua percepção psíquica e também da falta de comida ou será da falta de ser…comida…humm…a ponderar!) e anda em demanda do “true love” (isso existe? Talvez sim…parece que há pessoas que conseguem encontrá-lo…hey...e o que dizem nalguns filmes!). Falo apenas nos residentes os outros “quase” residentes vão rodando por isso não vou tornar este texto mais chato (do que já está) com as descrições deles! Só a acrescentar que o bar onde eles se encontram no final do dia de trabalho tem sempre uma música adequada ao sentimento do dia ;-).


Fica aqui uma das cenas na famosa casa de banho, ao som do Barry Wite e com coreografia e tudo…para quem acompanhava a série ou para quem tiver curiosidade ;).



1 comentário:

  1. Lamento ser a portadora de más notícias, K, mas vai-te preparando para ficar sem este canal. Deixa de ser transmitido em sinal aberto a 15 de Fevereiro, segundo o que me disseram.

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