Apocalypto


Mel Gibson no seu melhor como producer. Não vi a Paixão de Cristo por me dizerem que era um filme muito violento e com demasiada violência gratuita e para dizer verdade é um filme cujo final já conhecia...dahhhh....o gajo morre no fim!


Em conversa com algumas pessoas que conheci ontem, num almoço muito divertido, disseram-me que o filme não prestava para nada e que havia muita violência entre tribos e que agora pensavam que afinal os espanhóis até fizeram bem em aparecer e dizimá-los. Pppppffffff. Desde logo argumentei que eu não achava que invasor algum tivesse razão em dizimar nativos de onde quer que fossem. Em tom de zombeira disseram: Então vai ver o filme e depois diz-me se tenho ou não razão?


Fui ver o filme! NÃo, NÃO TEM RAZÃO Absolutamente nenhuma! Para além de as cenas de violência não serem nada por aí além (no que me diz respeito) uma vez que já vi filmes com cenas mais macabras, achei todo o filme de uma beleza excepcional...com duas excepções...as mortes dos animais...não foram, de todo, bem conseguidas! Todo o resto...dentro da simplicidade da história...foi muito bom!

Ficam aqui algumas imagens do filme



do actor principal


do making off para os apreciadores

1 comentário:

  1. Também fui ver o filme e também gostei bastante.
    Tenho uma correcção a fazer, o Mel não é só produtor, também realiza e escreve o guião.
    Ao contrário de ti, vi a Paixão de Cristo, que apesar de excessivamente sangrento, achei muito bom. Eu vou ver os filmes mesmo que saiba o fim porque o que importa não é como acaba, mas como a história é contada.
    O sangue acaba por afastar algumas pessoas, mas acho que é realista (tanto este como a paixão).
    Outra coisa que aprecio nos filmes do Mel, é o facto de ele usar as línguas originais. Pôs o JC a falar aramaico e os maias a falar o dialecto deles (que agora não me lembro qual é). Privilegia o realismo acima de tudo por isso escolhe actores desconhecidos.
    Acho que só não tem hipóteses nos óscares por causa do problema que teve com a polícia. Mas os óscares também já não são o que eram...

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