Aposto que cada um de vós que estais neste momento a ler estas linhas vos achais um bom condutor. Há alguns que podem até pensar que são os melhores condutores do mundo. E até podem ser! Eu sei que já pensei isso há alguns anitos atrás. Carro na mão, super confiante na lata e na habilidade de conduzir.
Quando andava nas aulas de condução o Prof. João por vezes perdia a paciência comigo. Nas aulas teóricas estava quase sempre distraída, a pensar nos namoricos e tal (“e tal” …não é poético…já sei!) e fui apanhada e “humilhada” (que foi muito bem feito). Estava eu a olhar para nada com o ar mais descontraído possível a pensar na morte da bezerra quando vejo o Prof. a acenar para mim:
- E então como se chama?
- Kruella!
- Ahhhhh…ainda não temos sinais com esse nome…pode por favor dizer como se chama este sinal? - perguntou apontando um em particular.
Eu fiquei vermelhíssima, vi o sorriso matreiro do Prof. e ouvi os sorrisos dos outros alunos (sim porque há pessoas que conseguem fazer com que os seus sorrisos sejam ouvidos). Ppppfffff! Não me lembro se respondi bem à pergunta ou se respondi sequer!
Eu li o livro todo e passei o exame com uma perna às costas. Nunca percebi bem o significado das aulas se tinha tudo bem escarrapachado no livro!
Bom…passemos à prática! Nas aulas práticas o Prof. João já não se podia queixar de falta de atenção…que eu era do mais concentrado que havia! Bem agarrada ao volante acelerava muito, às vezes sem ter uma mudança metida e travava bruscamente…enfim…até lhe pegar o jeito. Depois foi uma crise para aprender a estacionar...ele dizia que eu tinha que alinhar e levar até meio do carro que já lá estava estacionado e a partir dali fazer a manobra para o estacionamento perfeito! Mas que raio…cada carro tinha um tamanho diferente como é que eu podia ir até ao meio? Eu sempre fui muito “disléxica” em medidas…às vezes também sou disléxica com a letras das palavras…troco as letras…e às vezes também a falar…misturo as palavras todas e digo uma frase incompreensível (bem…quem me conhece já sabe o que quero dizer)…já me estou a perder. Ele abanava a cabeça, retorcia os olhos, passava com as mãos nos cabelos…mas como raio sabia eu qual era o meio?...só se saísse do carro de instrução medisse o outro em palmos e depois contasse metade e fizesse um traço (a giz, sei lá)…aí sim tinha o meio bem delineado…Raios! Nas aulas nunca consegui fazer um estacionamento ao agrado do professor, ou ficava com as rodas em cima do passeio ou ficava muito afastava…bolas que homem difícil de contentar!
No dia do exame calhei com uma outra senhora nos seus 40 a 50 anos (íamos sempre dois a exame) e por sorte foi também uma senhora que nos fez o exame!
Só um esclarecimento antes de continuar…eu já fazia tudo bem à excepção do estacionamento.
Calhou-me a mim ser a primeira a conduzir! Toda eu tremia. Nem sei como não me pus, como na primeira aula, a acelerar e a travar compulsivamente tal não eram os nervos! Mas não, apesar de tremer, conduzi o carro na perfeição, fiz uma inversão de marcha na perfeição…bem, ainda levei uma reprimenda por causa do pisca que ficou demasiado tempo ligado…e aqui sim…apercebi-me da camada de nervos que tinha porque ao querer responder um singelo “sim” à examinadora emiti apenas um grito (iiii) muito sumido, ainda tentei aclarar a voz para responder mas não saiu som algum. No entanto, e aqui muita atenção, fiz o melhor estacionamento da minha vida até aquela data. Afinal é uma coisa tãaaaooooo simples! Não tinha que estar aterrorizada a ver onde era a porcaria do meio do outro carro, fiz tudo por instinto e foi perfeito. Ela mandou-me sair do volante e a outra senhora pegou no carro. Pôs o carro a trabalhar não verificou se os espelhos estavam adequados para ela, meteu o carro em marcha e seguiu, seguindo as ordens da examinadora, parou antes de poder entrar numa via com mais movimento e quando arrancou fê-lo em terceira…o carro apesar de ser a gasóleo foi-se abaixo, claro que numa situação destas o carro faz um barulho inesperado e dá um solavanco…consequência imediata a examinadora dá uma grito, aterrorizada, porque ficámos atravessadas no meio da estrada logo à saída de uma curva, felizmente com visibilidade média, mas à mercê de qualquer carro que viesse com mais velocidade! E eu pensei, pronto vou chumbar! Não chumbei! Mas a outra senhora chumbou e ficou extremamente indignada porque não sabia muito bem onde tinha errado! Em abono da senhora posso dizer que ela fez uma boa inversão de marcha e andava relativamente bem com o carro em frente…tudo o resto…desde o deixar o carro ir abaixo algumas vezes e um estacionamento do piorio (eheheh)…foi pavoroso!
Quando andava nas aulas de condução o Prof. João por vezes perdia a paciência comigo. Nas aulas teóricas estava quase sempre distraída, a pensar nos namoricos e tal (“e tal” …não é poético…já sei!) e fui apanhada e “humilhada” (que foi muito bem feito). Estava eu a olhar para nada com o ar mais descontraído possível a pensar na morte da bezerra quando vejo o Prof. a acenar para mim:
- E então como se chama?
- Kruella!
- Ahhhhh…ainda não temos sinais com esse nome…pode por favor dizer como se chama este sinal? - perguntou apontando um em particular.
Eu fiquei vermelhíssima, vi o sorriso matreiro do Prof. e ouvi os sorrisos dos outros alunos (sim porque há pessoas que conseguem fazer com que os seus sorrisos sejam ouvidos). Ppppfffff! Não me lembro se respondi bem à pergunta ou se respondi sequer!
Eu li o livro todo e passei o exame com uma perna às costas. Nunca percebi bem o significado das aulas se tinha tudo bem escarrapachado no livro!
Bom…passemos à prática! Nas aulas práticas o Prof. João já não se podia queixar de falta de atenção…que eu era do mais concentrado que havia! Bem agarrada ao volante acelerava muito, às vezes sem ter uma mudança metida e travava bruscamente…enfim…até lhe pegar o jeito. Depois foi uma crise para aprender a estacionar...ele dizia que eu tinha que alinhar e levar até meio do carro que já lá estava estacionado e a partir dali fazer a manobra para o estacionamento perfeito! Mas que raio…cada carro tinha um tamanho diferente como é que eu podia ir até ao meio? Eu sempre fui muito “disléxica” em medidas…às vezes também sou disléxica com a letras das palavras…troco as letras…e às vezes também a falar…misturo as palavras todas e digo uma frase incompreensível (bem…quem me conhece já sabe o que quero dizer)…já me estou a perder. Ele abanava a cabeça, retorcia os olhos, passava com as mãos nos cabelos…mas como raio sabia eu qual era o meio?...só se saísse do carro de instrução medisse o outro em palmos e depois contasse metade e fizesse um traço (a giz, sei lá)…aí sim tinha o meio bem delineado…Raios! Nas aulas nunca consegui fazer um estacionamento ao agrado do professor, ou ficava com as rodas em cima do passeio ou ficava muito afastava…bolas que homem difícil de contentar!
No dia do exame calhei com uma outra senhora nos seus 40 a 50 anos (íamos sempre dois a exame) e por sorte foi também uma senhora que nos fez o exame!
Só um esclarecimento antes de continuar…eu já fazia tudo bem à excepção do estacionamento.
Calhou-me a mim ser a primeira a conduzir! Toda eu tremia. Nem sei como não me pus, como na primeira aula, a acelerar e a travar compulsivamente tal não eram os nervos! Mas não, apesar de tremer, conduzi o carro na perfeição, fiz uma inversão de marcha na perfeição…bem, ainda levei uma reprimenda por causa do pisca que ficou demasiado tempo ligado…e aqui sim…apercebi-me da camada de nervos que tinha porque ao querer responder um singelo “sim” à examinadora emiti apenas um grito (iiii) muito sumido, ainda tentei aclarar a voz para responder mas não saiu som algum. No entanto, e aqui muita atenção, fiz o melhor estacionamento da minha vida até aquela data. Afinal é uma coisa tãaaaooooo simples! Não tinha que estar aterrorizada a ver onde era a porcaria do meio do outro carro, fiz tudo por instinto e foi perfeito. Ela mandou-me sair do volante e a outra senhora pegou no carro. Pôs o carro a trabalhar não verificou se os espelhos estavam adequados para ela, meteu o carro em marcha e seguiu, seguindo as ordens da examinadora, parou antes de poder entrar numa via com mais movimento e quando arrancou fê-lo em terceira…o carro apesar de ser a gasóleo foi-se abaixo, claro que numa situação destas o carro faz um barulho inesperado e dá um solavanco…consequência imediata a examinadora dá uma grito, aterrorizada, porque ficámos atravessadas no meio da estrada logo à saída de uma curva, felizmente com visibilidade média, mas à mercê de qualquer carro que viesse com mais velocidade! E eu pensei, pronto vou chumbar! Não chumbei! Mas a outra senhora chumbou e ficou extremamente indignada porque não sabia muito bem onde tinha errado! Em abono da senhora posso dizer que ela fez uma boa inversão de marcha e andava relativamente bem com o carro em frente…tudo o resto…desde o deixar o carro ir abaixo algumas vezes e um estacionamento do piorio (eheheh)…foi pavoroso!
Depois, entrei no mundo real da condução. E comecei a fazer outros tipos de azelhices que passo a descrever no post seguinte!!!!!
No meu caso, apostas mal... Eu não me acho boa condutora, e muito menos a melhor condutora do mundo. Nem sequer gosto de conduzir… prefiro ser conduzida! :-)
ResponderEliminarOhhhh! E eu pensei, pelo que tenho lido,que a Black Cak era mulher para não se deixar conduzir por ninguém: Num tá bem! É uma ilusão que vai abaixo! Num tá bem!
ResponderEliminarEsclarecimento: SÓ NA CONDUÇÃO!!!
ResponderEliminarEu faço dança desde os 6 anos (portanto há cerca de 10 anos…eh…eh…eh…) e no entanto nunca consegui dançar a par – é que nas danças a par quem conduz é o homem! Ora, isso é que TÁ MAL!!!