No mundo real da condução!!!! Primeiro andava muito devagarinho depois a pouco e pouco fui ganhando confiança, fui conhecendo melhor o carro e comecei a andar normalmente como todos os outros condutores. No entanto, descobri que por vezes não se pode respeitar as regras taxativamente!
Vejamos: Verde para os carros, vermelho para os peões! A regra é: Carros avançam os peões aguardam até que o sinal fique verde para eles! Teoricamente certo mas na prática errado…muito errado!
Ia eu, num belo dia de sol, a conduzir até ao Cartaxo com o meu pai a pendura quando o descobri da pior forma…ou quase. O meu pai, agora reformado (nunca moveu uma palha para me ensinar a conduzir mas pagou as aulitas e a carta…boa pai!), era motorista profissional !
Ia eu nesse belo dia de sol a entrar na bela cidade quando uma senhora se lembra de passar, numa passadeira…logo teria prioridade se não houvesse sinais luminosos mas…havia e o sinal estava verde para os carros. E verde ia naquele momento uma condutora (eu) concentradíssima a tentar impressionar o pai e fazer-lhe ver que ia em segurança comigo. Nisto começa o pendura (pai) a gritar:
Vejamos: Verde para os carros, vermelho para os peões! A regra é: Carros avançam os peões aguardam até que o sinal fique verde para eles! Teoricamente certo mas na prática errado…muito errado!
Ia eu, num belo dia de sol, a conduzir até ao Cartaxo com o meu pai a pendura quando o descobri da pior forma…ou quase. O meu pai, agora reformado (nunca moveu uma palha para me ensinar a conduzir mas pagou as aulitas e a carta…boa pai!), era motorista profissional !
Ia eu nesse belo dia de sol a entrar na bela cidade quando uma senhora se lembra de passar, numa passadeira…logo teria prioridade se não houvesse sinais luminosos mas…havia e o sinal estava verde para os carros. E verde ia naquele momento uma condutora (eu) concentradíssima a tentar impressionar o pai e fazer-lhe ver que ia em segurança comigo. Nisto começa o pendura (pai) a gritar:
- Olha a Velha! E eu concentradíssima e sem me deixar perturbar respondi: -Está verde para mim!
E ele insiste: OLHA A VELHA! OLHA A VELHA! Aquele grito fez-me desconcentrar e levada pelo instinto (Ou seja, ver o pai em pânico e agarrado à porta do carro) lá tive que travar contra a minha vontade e já quase em cima da senhora. E ele voltou-se para mim e disse: lá porque tu tinhas razão não quer dizer que atropeles as pessoas! (A minha primeira lição de civismo)
Mais tarde, talvez um ano depois, estava eu numa vila dos arredores quando vi que poderia ficar “entalada” numa fila de carros porque mais à frente estava um acidente! Eu, espertíssima da Silva, tratei de ver se me safava dali…conhecia a vila em questão…logo conhecia atalhos…e olhei para o espelho retrovisor e a minha preocupação foi ver se tinha algum carro atrás de mim…não tinha…meti marcha-atrás e…ouço um barulho descomunal…Bati! Mas em quem (?) se não estava ninguém…pensei eu…Pois não estava! Como havia de estar? Naquele sitio só estava um poste de electricidade, no qual bati…o pessoal que estava nos cafés saiu todo para cuscar…lá ouvi uns risos dos homens…Bêbados! Pensei eu…e fui-me embora a resmungar…pelo atalho mas com a porta de trás metida para dentro…nada demais só tive que mudar a fechadura e endireitar um bocadinho para fechar! Enfim lá se foi um dinheirito! Agora qd faço marcha atrás não só vejo se há carros como também se há postes. (A minha primeira lição de observação alargada)
Entretanto andava a fazer algumas experiências com o bolinhas…mais para dar nas vistas do que propriamente por ser radical (o que eu queria mesmo era chamar a atenção dos rapazolas, naquela altura)…então o que é que a menina (eu) se lembrou?...de tentar fazer piões…sabem? Aquela cena de puxar o travão de mão…ia-me borrando toda…com o carro a derrapar…jurei para nunca mais (claro que o fiz primeiro sem assistência para não ser gozada e ainda bem…que a coisa ia correndo mal)…fiquei só por fazer chiar pneu quando arrancava com o carro e deu resultado, ou pensava eu que sim! Quando saía do escritório, onde trabalhava na altura, os rapazolas e os homens saiam para fora das instalações da fábrica e vinham ver-me a acelerar dali para fora…sempre a chiar pneu…enfim…mais tarde soube, pelo meu gajo (que era um dos rapazolas embora eu na altura nem soubesse que ele existia) que não me vinham ver chiar pneu…vinham ver as mini saias que usava. Pppppfffff! Gajos!!!! Uma pessoa a esforçar-se….para ser admirada e eles só queriam ver pernas… (a minha primeira lição de:"escusas de pensar que és uma grande condutora que eles só veêm a mulher que há em ti").
Mais tarde, talvez um ano depois, estava eu numa vila dos arredores quando vi que poderia ficar “entalada” numa fila de carros porque mais à frente estava um acidente! Eu, espertíssima da Silva, tratei de ver se me safava dali…conhecia a vila em questão…logo conhecia atalhos…e olhei para o espelho retrovisor e a minha preocupação foi ver se tinha algum carro atrás de mim…não tinha…meti marcha-atrás e…ouço um barulho descomunal…Bati! Mas em quem (?) se não estava ninguém…pensei eu…Pois não estava! Como havia de estar? Naquele sitio só estava um poste de electricidade, no qual bati…o pessoal que estava nos cafés saiu todo para cuscar…lá ouvi uns risos dos homens…Bêbados! Pensei eu…e fui-me embora a resmungar…pelo atalho mas com a porta de trás metida para dentro…nada demais só tive que mudar a fechadura e endireitar um bocadinho para fechar! Enfim lá se foi um dinheirito! Agora qd faço marcha atrás não só vejo se há carros como também se há postes. (A minha primeira lição de observação alargada)
Entretanto andava a fazer algumas experiências com o bolinhas…mais para dar nas vistas do que propriamente por ser radical (o que eu queria mesmo era chamar a atenção dos rapazolas, naquela altura)…então o que é que a menina (eu) se lembrou?...de tentar fazer piões…sabem? Aquela cena de puxar o travão de mão…ia-me borrando toda…com o carro a derrapar…jurei para nunca mais (claro que o fiz primeiro sem assistência para não ser gozada e ainda bem…que a coisa ia correndo mal)…fiquei só por fazer chiar pneu quando arrancava com o carro e deu resultado, ou pensava eu que sim! Quando saía do escritório, onde trabalhava na altura, os rapazolas e os homens saiam para fora das instalações da fábrica e vinham ver-me a acelerar dali para fora…sempre a chiar pneu…enfim…mais tarde soube, pelo meu gajo (que era um dos rapazolas embora eu na altura nem soubesse que ele existia) que não me vinham ver chiar pneu…vinham ver as mini saias que usava. Pppppfffff! Gajos!!!! Uma pessoa a esforçar-se….para ser admirada e eles só queriam ver pernas… (a minha primeira lição de:"escusas de pensar que és uma grande condutora que eles só veêm a mulher que há em ti").
E finalmente o Furo! Pneu esquerdo traseiro:Flap, Flap, Flap.
Raios! saio do carro, confirmo as minhas suspeitas e encosto. Tento recordar-me de tudo o que o pai me tinha mostrado quando me explicou como se mudava um pneu...pppfffff...tirei o triângulo, o macaco a chave e o suplente e pus tudo no chão. Olhei para aquilo e ...fui buscar o livro de instruções. Estava eu descansada a ver os desenhos quando um senhor muito simpáctico decidiu ajudar-me: Agarrada ao livro de instruções? Nunca mais sai daqui! Eu brindei-o com um sorriso amarelo. - Está a ver como se faz? Eu sorria. -Ai estas mulheres! És daqui? enfim a partir daqui foi diálogo de engate...quando vêem os meus olhos verdes caiem todos de quatro (Isso queria eu)! (a minha primeira lição de: se soubesses mudar um pneu não te sujeitavas a certas coisas). Explicação: eu sabia mudar um pneu na teórica não contei foi com as porcas tão apertadas...não tive força para rodar a chave de rodas...mesmo quase aos saltos em cima daquilo não se moveram...claro que o rapaz assim que enfiou a chave na porca esta cedeu logo...deve ser...da prática! ;)
É claro que chegou o dia em que tive que conduzir até à metrópole.
UFA! Tou quase a conseguir chegar à parte que deu origem ao titulo mas fica para o post seguinte
Quanto à lição de civismo, o pai da minha amiga S teve de puxar uma vez o travão para impedir que ela passasse por cima de uma pessoa. Mesma troca de palavras entre os dois. Se tivesse acontecido comigo, o meu pai provavelmente tinha dito: "Engoma a velha!"
ResponderEliminarQuanto à lição de observação alargada, o pára-choques do meu carro está metido para dentro por causa de um pino. Só dei conta dele quando fez pum. E sim, eu já conhecia o pino porque foi à porta da minha casa.
Piões nunca fiz, nem de propósito, nem sem querer.
E só tive um furo num casamento. Por acaso foi uma mulher que me mudou o pneu e não tive de ouvir piadinhas.
Pois não é só às mulheres que acontecem as situações que originam "bocas"... Já tive vários furos, sendo o mais épico aquele que foi "duplo", ou seja, dois furos separados por 5 minutos! Só há 1 pneu suplente, por isso façam as contas... Mas a frase mais enigmática que ouvi foi na seguinte situação: 2ª feira, 9 da manhã... Pneu furado, já perto do emprego. Pacientemente (e já com a prática que ganhei), lá me pus a mudar o dito, manuseando a chave de rodas como se não houvesse amanhã, irritado pelo facto de o fazer ainda sem ter cafeína a correr no sangue... Abranda uma carrinha junto a mim e, ao contrário de perguntar "quer ajuda?", a frase foi: "Ó amigo, isto acontecer à 2ª Feira de manhã é mesmo f*d*d*"... e seguiu alegremente a sua viagem. Pronto, ao menos serviu para me por a rir durante uns segundos.
ResponderEliminarMiss: Neste caso eu diria que os homens são um bocadinho crueis. O pior é que já há muito que não tenho aquele carro e se me acontecesse outra vez (um furo) agora não saberia mesmo mudar o pneu. Acho que me desleixei só porque tenho gajo mas se eu tiver sozinha que acontece muitas vezes vou ficar...apeada.
ResponderEliminarThe crow: e eu também me ri agora a bom rir! Pois de facto, lá está, os homens são um bocadinho crueis nem solidários foram...mas suponho que como é do mesmo género (masculino) eles pensaram que assim deram uma força. Isto porque está institucionalizado que um homem SABE mudar um pneu...enfim. Mas ter dois furos seguidos...é pura falta de sorte. Não sei o que eu faria se me acontecesse a mim...talvez me pusesse aos pontapés ao pneu...e fazia beicinho seguramente e ainda era coisa de telefonar ao meu gajo para lhe dizer que ele tinha a culpa!Uiiiiiiii! espero que essa nunca me aconteça! ;)
Crow, que boca lixada.
ResponderEliminarK, há mulheres a saber trocar pneus. Uma amiga minha troca com grande facilidade e tem sempre o ar de espanto de carradas de gajos que se oferecem para ajudar e são recusados.
Eu prefiro fazer de loura burra nessas ocasiões. Para quê sujar-me e suar se alguém o pode fazer por mim? ;)
eheheh. Nem mais!
ResponderEliminarSabes porque é que eu não gosto de garagens? Sabes? Sabes???
ResponderEliminarPorque um dia, com o carro americano do papi e não sabendo eu calcular distâncias, fiquei vis-a-vis com a parece! Eu acho que o espaço entre a parede e o bólide só permitia uma folha de papel… Eu, LÍVIDA!, com o pé direito enterrado no travão de pé e a mão direita agarrada ao travão de mão, e sabes o que disse o meu pai? Sabes? Sabes??? “Por onde querias entrar?!...”
O mais giro foi ver um senhor gordinho a correr atrás do tampão de uma roda que tinha saltado…
Eu e as máquinas temos uma relação estranha e complicada…