Ocupaste-me como uma marioneta



A vida prega-nos cada partida...
Desde o momento em que te conheci soube que não gostava de ti! Não sei como te ocupaste do meu corpo...entraste por mim dentro sem eu me aperceber...enlaçaste-me quando eu menos esperava e eu...Zonza... permiti tudo isso. Cedi à tua força...não eras mas ficaste maior e mais forte que eu, embora por momentos eu pensasse que isso seria pouco provável. Senti-te tão próximo de mIm quando dancámos...quiseste trocar-me os passos na pista de dança...pressionaste-me a coluna com essas tuas manápulas grotescas. Os maus bocados que me fizeste passar...os suores frios, os vómitos, as convulsões...nunca soube porque me escolheste...nunca te quis...sempre te abominei. Desejei tanto que desaparecesses da minha vida. Fechava os olhos e pedia, com toda a força que Tinha, que tudo não passasse de um pesadelo. Combati-te com todas as forças que pude. Mas não foi o suficiente...a tua força era como uma erva daninha...dominaste-me A pouco e pouco, alimentaste-te, ocuspaste-me como uma marioneta, abraçaste-me e finalmente deixei o meu corpo...para ser teu.
"(...)Vou andando cantando...tive o sol à minha frente...tão quente...brilhando...que a saudade me deixou...para sempre (...)"

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