Hoje fui À feira do Livro, no Parque Eduardo VII, em Lisboa. Resolvi ir de carro e deixei-o no Campo Grande perto do metro porque a menina ainda não tem muita segurança, não direi a conduzir...hummmm...direi antes que se tiver que virar para algum sitio que não conheça muito bem, perco-me. Fui de metro até lá abaixo e encontrei-me com uma das minhas meninas que fez o GRANDE favor de me acompanhar.
Regaladas com um gelado as meninas foram de banca em banca e no minimo portaram-se muito bem. Eu só comprei um livro a 5 euros e foi porque não quis passar pela feira e vir de mãos a abanar. De facto cada vez apetece menos comprar livros na feira...a mim pelo menos. Vou a contar sempre com preços extraordinários e o que vejo são, por vezes, livros com descontos de 2 euros. Custa-me imenso a dar mais de 15 euros por um livro...custa-me! Leio aquilo num instante. Acho, inclusive, que se vendia mais se os preços não fossem tão atordoantes. Bom...e vi lá o zézinho do canal 1, sempre sorridente e com uma fila enorme de pessoas para terem um minutinho sentados com ele ao seu lado. Vi o Sr. Saramago sempre com a sua cara de homem sério e a roçar o "espanholito" , vi o Sr. Júlio Isidro que, ao que a minha menina me contou, "torceu o nariz" quando ela disse que queria ver era o Sr. Zimmler e vi um Sr. (José Luis peixoto - "Cemitério de pianos") que não conhecia de todo mas que também tinha um fila enorme de pessoas e portanto ou ele é conhecido do público em geral ou tem um livro muito bom!
Eu não me meto em filas dessas só para os autores riscarem um livro que custou quase os olhos da cara. Bom...quero dizer...se não houver fila...ainda os deixo riscarem-me a página...prontosssss!
Depois foi o regresso a casa. Lá fui eu ter com o carro e ofereci-me para levar a minha menina a casa. Foi um grande passo para mim...e para a humanidade. Entrei em Lisboa com o carro! Uiiii e a coisa deu-se...fui segura, pela certeza que ia ser orientada pela companheira de "aventura" e quando a deixei, lá consegui desenvecilhar-me bem, no regresso. E como me ia a aborrecer "de morte" por ir sozinha pus a música em altos berros dentro do carro e fui a "dançar" até a casa. Fui, com toda a certeza, a fazer uma figura triste mas também ninguém me via. E prontosss em "open space" que é a autoestrada o pé pesou um cadito mas nem vou dizer a quanto fui senão há aí uma pessoa que me vai saltar em cima e dizer: ahhh pois, quando sou eu....LOL
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