Ela vai recostar-se numa árvore e senta-se perto da raiz: Está tudo bem…pode ir embora agora.
Ele2: oh, oh, posso?
Ela: Sim pode ir agora.
Ele2: ok.tá bom, ok. Então você está bem?
Ela: Estou bem. Obrigada pela preocupação.
Ele2 olha em redor e dirigiu-se para ela com a mão direita esticada: O meu nome é Noel. Como Gallagher.
Ela: e Edmonds
Ele2: Oh Deus. Figas.
Ela sorri. Riem-se os dois e ele2 pergunta: Qual é o seu nome?
Ela: Ana
Ele2: oh, como a Kournikova
Ela: e como ela, eu gosto de passar um tempo sozinha. Sem onfensa.
Ele2:Oh nenhuma. Vou deixa-la então!
Ele olha em redor dá mais uns estalidos com as mãos e senta-se ao lado dela, em cima de uma raiz da árvore.
Ela olha surpreendida: O que está a fazer?
Ele2 pondo as mãos em estilo zen: Estou a deixa-la sozinha, certo? Agora se não se importa, fique quieta que preciso de me concentrar.
Ela abre a boca com tamanho descaramento: Está a conseguir avançar.
Ele sorri com os olhos fechados e a boca aberta a mascar pastilha: Não me debia alimentar as minhas esperanças desse jeito.
Ela sorrindo: está a falar a sério? Não se vai embora?
Ele2: Falo.
Ela: Eu podia gritar.
Ele2:Então grite!
Ela: Eu podia fazer com que fosse preso. Diria que tentou tocar-me.
Ele abre um olho inclina-se e toca-lhe na perna. Ela olha para a mão dele em cima da sua perna.
Ele2: Bom, não vá abaixo por causa disso...Sabe uma coisa? Acho que tou a forçar a barra. Vou-me embora. Desculpe.
Ela: Pode ficar.
(…)
Ele2: já alguém alguma vez lhe disse que tem os olhos grandes?
Ela: faça um esforço
Ele2: Não, a sério. Você tem olhos grandes. O que bom porque assim tendem a tirar o foco do nariz.
Ela: O que tem o meu nariz de errado?
Ele2: nada. Você tem um bom nariz.
Ela: Está a falar a sério? Está a dizer que tenho um nariz grande?
Ele2: Não, grande não.
Ela: então?
Ele2: O que estou a dizer é que mesmo que tivesse um nariz ridículo, não importava que nariz tem porque esses olhos sobreporão sempre…
Ela: Sobreporão?
Ele2: Bem…você tem um nariz bonito…o que quero dizer é que se não tivesse não importava por causa dos olhos. Que não tem mas se tivesse, eu nem notaria o que não fiz até agora. E agora que reparei é um bom e nariz. É, è bom. Você tem um bom nariz.
Ela com as mãos na cabeça levanta-se: Você não tem ideia de com quem está lidando.(…) que porra você pensa que é? Aparecendo do nada, fazendo perguntas pessoais (….) e senta-se aqui perto de mim…eu, uma atraente, solteira, mulher vulnerável…você senta-se e diz-me que tenho um nariz lindo. Como se atreve?
Ele2: Bem…desculpe…sinto muito…sinto muito por tê-la elogiado. Foi muito insensível da minha parte.
Ela: Sim. Foi uma merda. Nem um pouco de originalidade. Homens de merda são uma coisa mas elogios de merda são imperdoáveis.
Ele2: Ok. Ok foi tudo uma merda. (…) Eu pensei ela é muito gira e muito vulnerável e eu estou com muita tesão. Por isso, sim, tem razão.
Ela: eu sei que tenho razão.
Ele2: E tem.
Ela: Eu sei!
Ele2: Então o que eu fiz?
Ela: merda!
Ele 2: Bom…não me pode culpar por tentar.
Ela: Bom…não me pode culpar por lhe dizer vai-te embora
Ele2: não.
Ela: então o que está à espera?
Ele 2: Bom…você não gritou.
Ela: tem razão…
Ele2: tenho?
Ela: vamos faze-lo!
Ele2: Faze-lo? Que está a dizer?
Ela. Tou a dizer que quero fode-lo.
Ele2: está a dizer...
Ela: sim…quero fode-lo…quero fode-lo
Ele2: pare de dize-lo porque agora está a confundir-me. Só queria saber se queria ir beber comigo.
Ela: mas acabei de dizer que queria fode-lo!
Ele2: oh, oh quer mesmo?
Ela: como regra não gosto que me perguntem uma dúzia de vezes.
Ele2: Ok ok…certo!
(…)
Ele 2:então isso quer dizer que aquelas deixas…funcionaram?
Ela: Não foram uma merda. Na verdade se não tivesse dito nada eu tinha-o fodido mais cedo. (…) vá vamos.
Ele2: O quê agora? - Ela acena com a cabeça – Ok. Onde vive?
Ela: aqui…
Ele 2: Aqui? Agora?
Ela: bem aqui. - ela puxa-o para trás da árvore e despe-o quando ele tem as calças em baixo agarra-lhe na cabeça e olha-lhe nos olhos…ele pergunta o que foi e ela responde: desaparece, aborreces-me!
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